A autarquia de S. João da Madeira vai avançar com a manutenção e reabilitação de um conjunto de arruamentos da zona pedonal do centro da cidade, nomeadamente as ruas Dr. Maciel, José Oliveira Júnior, Colégio Castilho, 11 de Outubro, Santo António e Alão de Morais, informa nota de imprensa enviada ao labor.
Com um preço base de cerca de 250 mil euros e financiamento a 85% com fundos comunitários no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), o concurso para a seleção do empreiteiro já foi publicado em Diário da República, de forma a cumprir os prazos estabelecidos na candidatura para a concretização da obra. O objetivo é corrigir e substituir os pavimentos degradados, bem como equipamentos e mobiliário urbano, incluindo a substituição dos contentores subterrâneos, qualificando e valorizando paisagem urbana, refere também o comunicado camarário.
Prioridade aos peões
Em concreto, conforme adianta o Município sanjoanense na nota informativa, está prevista a remoção dos pavimentos em madeira e dos bancos situados adjacentemente às faixas de circulação automóvel, a reparação de piso degradado e abatido, o reposicionamento de mobiliário urbano entretanto movido dos locais originais, execução de caldeiras para árvores, a reorganização de lugares de estacionamento e a aplicação de novos dissuasores metálicos ao longo dos arruamentos, impedindo os veículos automóveis de ocupar as zonas destinadas exclusivamente aos peões.
É proposta, igualmente, a execução de rampas suaves nos passeios, cumprindo com a legislação das acessibilidades nas zonas de passadeiras, “dotando-se o pavimento de um superfície texturada direcional de encaminhamento dos invisuais para as passadeiras, junto às quais será aplicada uma superfície pitonada de alerta à aproximação da faixa de circulação rodoviária”.
Refira-se ainda que, “com o objetivo de acompanhar as naturais dinâmicas do comércio tradicional de rua”, pretende-se “a salvaguarda de espaço público livre junto aos estabelecimentos”, tendo em vista “suportar e fomentar” a vivência do espaço público “com esplanadas e outras iniciativas de cariz cultural que possam promovidos pelos comerciantes no desenvolvimento da sua própria atividade económica”.