Diga não ao negativismo

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Já não aguento, não aguento mesmo o discurso da lamentação, da desgraça, do coitadinho, do que só quer receber sem dar nada em troca, do que só invoca direitos para tudo e mais alguma coisa que possa vir com proveito, mas os deveres não fazem parte do seu dicionário abreviado. Não devo ser só eu a julgar, mas já não aguento os telejornais cujo o critério informativo e os jornais incrementam o cérebro e o fazem andar à roda. É do “quanto pior melhor”, é o que choca, é a desgraça em desgraça e, quanto mais espetacular for o acidente com sangue ou uma catástrofe humanitária, melhor audiências de preferência em direto. É a verdade nua e crua, em nome da verdade. Afinal, o que são a verdade e a realidade? Até o meu neto de sete anos me questiona, à hora das notícias, se pode mudar de canal, pois diz é sempre a mesma coisa, é só desgraça em cima de desgraça e não se aprende nada. Também está cansado de notícias nefastas. Procuro contornar a situação e desafio-o a elaborar  uma lista de notícias positivas e não tem dúvidas desenhos animados. Contudo, não sou assim tão mauzinho, pode-se contar pelos dedos, mas de vez em quando lá vem uma notícia positiva que rapidamente passa. Se fosse negativa era explorada até à exaustão e com direito a várias repetições. Estou cansado, já não aguento olhar à minha volta e perceber o ar carregado das pessoas, exceto as que fazem parte do mundo “fantástico”. Então hoje já se discute a possibilidade de inserir a felicidade como critério do PIB, refiro-me à felicidade do povo português que o Governo do Partido Socialista, quer e está já a devolver.

Claro que as notícias têm de ser dadas. O que está em causa é o critério do “quanto pior melhor” dar ao povo o que ele quer. Eu pergunto será que quer?

Hoje, mais do que nunca, necessitamos é de bons exemplos (a começar pela classe política) e notíciais positivas. Existem e muitas em vários domínios e de sentido único, precisamos é de elevar a autoestima, acreditar que é possível, dar a volta a isto, não é com toda a certeza com uma atmosfera de negativismo que vamos lá. Sim, vamos lá se dissermos com convicção.

Não, não mesmo ao negativismo .

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