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O tempo chuvoso que se tem feito sentir faz esquecer que o verão já chegou e no último domingo fez mesmo companhia aos mais de 120 betetistas que marcaram presença na sexta edição do Passeio BTT Solidário CERCI S. João da Madeira. Trata-se de um evento promovido pela instituição sanjoanense que dá nome à prova, em parceria com a empresa Hélio&Vítor Design e a Câmara Municipal, contando ainda com o apoio da PSP, Bombeiros Voluntários e Escuteiros sanjoanenses, que visa a angariação de verbas para a construção de um Lar Residencial para a Cerci.

Numa iniciativa onde os resultados desportivos não têm qualquer relevância, nem mesmo a chuva estragou a festa. “Confesso que, devido ao tempo que se fez sentir e ao facto de e existirem cada vez mais provas de BTT na mesma data, não estava à espera de um número tão alto de participantes”, frisa Sandra Oliveira, da Cerci, garantindo que “o balanço é positivo”. “É bom sentir o carinho com que os betetistas tratam a Cerci, bem como todos os voluntários envolvidos nesta atividade”, sublinha a responsável, destacando, precisamente, um maior envolvimento de familiares de utentes da instituição sanjoanense. Uma situação que, segundo Sandra Oliveira, é reflexo do trabalho que tem vindo a ser realizado ao longo dos anos. “É uma luta constante que temos para sensibilizar as famílias”, sublinha a organizadora, que realça a importância na presença no evento não só de utentes, mas também de familiares. “É muito positivo as famílias estarem mais envolvidas, nomeadamente nos postos de orientação e de abastecimento porque quem contribuiu para uma causa também gosta de conhecer os beneficiários”, explica.

Apesar do mau tempo que se fez sentir e de alguns contratempos, “todos eles ultrapassados”, a prova revelou-se um sucesso e nem o facto do evento ter sido divulgado com apenas três semanas de antecedência abalou o número de participantes. “Este timing foi estratégico”, confessa Sandra Oliveira. “Costumamos fazer a divulgação do passeio com bastante tempo e isso faz com que, muitas vezes, fique esquecido e as pessoas deixam a inscrição para o fim. Este ano optámos por fazer desta forma para não cair no esquecimento e já tínhamos muitos participantes a perguntarem se já tínhamos data”, explica a organizadora, sublinhando que para muitos participantes este é já um evento anual obrigatório. “Em julho já sabem que têm ali uma data para o passeio solidário da Cerci. Isso para mim é muito positivo”, confessa.

À semelhança das edições anteriores, o trajeto sofreu alterações com a organização a modificar “cerca de 80% do percurso”, com o objetivo de “inovar”. “Haviam alterações, mas as zonas acabavam por ser sempre as mesmas. Este ano optou-se por algo de diferente e o passeio não passou por nenhuma freguesia de Santa Maria da Feira”, explica Sandra Oliveira, sublinhando também a importância de todos os patrocinadores para o sucesso da iniciativa. “Todos os anos a Cerci pede apoios e sabemos que começa a cansar, mas somos sempre recebidos de uma forma muito simpática e por isso só posso agradecer”, concluiu a organizadora.

 

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