Segundo Helena Couto, este último Orçamento Participativo da junta teve a maior adesão de sempre

Apresentada pela freguesa Glória Rosa, a proposta vencedora – “requalificação das casas de banho do Parque de Nossa Senhora dos Milagres” – teve 78 (20,16%) dos 387 votos contabilizados no Orçamento Participativo (OP) da Junta de Freguesia de S. João da Madeira (JFSJM). A título de curiosidade: foram 15 os votos em branco/nulos (3,88%).

Orçado em 12.500 euros e com um tempo de execução de um ano, este projeto passa pela adaptação de uma ou mais casas de banho para pessoas com deficiência e ainda pela construção de uns chuveiros comunitários. “Será inserido no Orçamento e Plano de Atividades de 2019”, conforme a JFSJM noticia no seu site.

Pela mesma via, a autarquia local avança ainda que em segundo lugar, com 11,63% dos votos (45 votos), ficou a proposta “Abrigo Urbano para Animais”, da autoria de Ana Couto. Já o projeto de Tatiana Pinheiro, “Nutrição com Saúde”, ficou na terceira posição [35 votos (9,04%)].

Das 16 propostas recebidas, 13 foram a votos

Em declarações exclusivas ao labor, a presidente da junta sanjoanense referiu que “oOrçamento Participativo de 2018 foi, desde sempre, o que mais adesão teve”. “Ao todo, foram 16 propostas recebidas, das quais 13 reuniam as condições necessárias para passar à fase de escrutínio”, concretizou Helena Couto.

Concretamente sobre a fase de votação, a responsável política assegurou que “decorreu sem problemas”. Na sua ótica, “a introdução de um novo sistema de votação – dois votos em vez de um – foi um sucesso, assim como as pequenas urnas que espalhámos pela cidade, uma vez que criámos uma maior proximidade entre a iniciativa e os fregueses”.

“Vamos continuar a procurar novas formas de melhorar todo este processo”, rematou o assunto.

 

Mudança de instalações sem “muitos desenvolvimentos”

Relativamente à mudança da Junta de Freguesia de S. João da Madeira (JFSJM) do Fórum Municipal para os Paços da Cultura “não há muitos desenvolvimentos”.

Interpelada sobre o tema, a presidente apenas adiantou que o protocolo de colaboração entre a JFSJM e a câmara ainda terá de ser aprovado em Assembleia de Freguesia e Assembleia Municipal”, já depois de ter tido “luz verde” por parte do executivo municipal. “Só depois desse cenário estar confirmado é que a junta de freguesia poderá avançar, de forma definitiva para a mudança”, acrescentou Helena Couto.

Recorde-se que, em entrevista ao labor dada em finais de maio último, a autarca local ainda ponderou a hipótese de a transferência acontecer no fim do mês seguinte.

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