Associação de Jovens Ecos Urbanos reuniu “350 corações gigantes” numa sala

 

O 12.º Jantar de Solidariedade da Associação de Jovens Ecos Urbanos teve como tema o Festival da Canção, mas bem que podia ter sido a “Missão Impossível”.

Esta que é a associação “mais jovem” da cidade conseguiu completar duas missões impossíveis. A primeira, descentralizar o Festival da Canção de Lisboa diretamente para S. João da Madeira. A segunda, organizar o maior jantar de solidariedade de sempre.

Perante o cumprimento de duas missões impossíveis, “vocês são a prova de que o nosso eco é cada vez maior”, disse Rita Pereira, presidente da associação, relembrando que esta é uma frase que diz com frequência e naquela noite “ganhou ainda mais ênfase”.

Pela primeira conquista “já somos merecedores de uma Medalha de Mérito Municipal. Não acham?”, questionou Rita Pereira diretamente o presidente da câmara e a presidente da assembleia municipal.

Aquele momento podia ser marcado pela célebre canção de 79 “sobe, sobe, balão sobe” porque estavam “350 corações gigantes a pulsar” numa sala ao som da solidariedade”, destacou Rita Pereira, agradecendo a todos os presentes naquele que foi “o maior jantar de solidariedade de sempre”.

O tema não foi escolhido por acaso porque para “todos os momentos há uma canção”, considerou a presidente da associação, levando os convidados numa viagem pela música”. “A música ilustra o amor como a vencedora “Amar pelos dois” de Salvador e de desamores como “Não sejas mau para mim” da Dora. Ou até mesmo a alegria do povo português à mesa com os Homens da Luta e a canção “A Luta é a Alegria”, mas foi também a música e neste caso “Depois do Adeus” de Paulo de Carvalho que ditou o mote para a Revolução dos Cravos”, relembrou Rita Pereira.

“Nós há 21 anos que desafiamos, há 21 anos que não seguimos a letra, chegamos mesmo a trocar acordes para podermos experimentar novas melodias capazes de chegar a mais e mais corações. Adaptamos a música à situação e nem sempre saímos vencedores. Mas uma coisa é certa, fazemos de todos os dias um verdadeiro festival”, recordou a presidente da Associação de Jovens Ecos Urbanos.

O discurso de Rita Pereira terminou com agradecimentos “às flores do meu lugar, os nossos colaboradores, por acreditarem que todas as canções podem ser cantadas com o mesmo entusiasmo” e “por serem esta casa que é a casa de tantas e tantos sanjoanenses. Vocês são os melhores e o nosso orgulho é todos os dias maior”. E não só. Um agradecimento “a cada um de vocês amigos aqui presentes, bem como a todos aqueles que se tornaram e contribuíram para este jantar. Obrigada por nos lembrarem que todos os dias “há sempre um sonho e há magia””, concluiu Rita Pereira.

O jantar solidário contou com uma animação especial da Oficina de Artistas da Associação de Jovens Ecos Urbanos e de outros convidados que interpretaram músicas que passaram pelo Festival da Canção, com o chefe Manuel Paula a ser responsável pelos pratos e com os “amigos mais próximos” a serem responsáveis pelas sobremesas.

A receita angariada neste jantar de solidariedade vai ser direcionada para “o apoio que damos às famílias”, revelou a presidente da associação ao labor.

 

 

 

 

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