Edição de 2018 abre-se à participação de todos os interessados e não apenas de sanjoanenses ou de outras pessoas ligadas ao concelho

O Prémio Literário João da Silva Correia (PLJSC) está de regresso. Passados três anos desde a sua última edição, o executivo municipal decidiu “reativar” este prémio que “visa não apenas distinguir este grande nome da cultura de S. João da Madeira”, como também “promover hábitos de leitura e de escrita criativa incentivando o aparecimento de novos valores e talentos literários”. 

Aliás, as normas da sua edição de 2018 foram aprovadas, por unanimidade, na reunião de câmara de segunda-feira passada. Entre estas, destaca-se uma novidade que passa pela abertura do PLJSC à participação de todos os interessados e não apenas de sanjoanenses ou de outras pessoas ligadas ao concelho, como aconteceu até 2015. O intuito é “dar mais visibilidade e prestígio ao prémio”, conforme explicou o presidente Jorge Sequeira.

A edição de 2018 premiará um original na categoria Poesia, contando, para o efeito, com um júri composto por Isabel Pires de Lima, doutorada em Literatura Portuguesa pela Universidade do Porto e ex-ministra da Cultura; José Fanha, poeta e escritor de literatura infantojuvenil; e um representante da Editora Âncora, com a qual o Município mantém, há largos anos, uma parceria na edição dos livros do PLJSC. 

O prémio, conforme refere o n.º 1 do Artigo 3.º, “traduz-se na garantia da publicação da obra selecionada, mediante a comparticipação financeira, pela câmara municipal nos custos da respetiva edição até ao limite de 2.000 euros”.

Os originais – não mais do que um por autor – devem ser enviados até ao próximo dia 18 de janeiro, através de carta registada com aviso de receção para: Biblioteca Municipal Dr. Renato Araújo, Prémio de Poesia João da Silva Correia, Rua Alão de Morais, n.º 36, 3700-021 S. João da Madeira.   

Lançado em 2006, o Prémio Literário João da Silva Correia distinguiu nas suas três últimas edições a poeta Sara F. Costa, nomeadamente em 2015 com o livro “O Movimento Impróprio do Mundo”, em 2011 com “Sono Extenso” e em 2007 com “Uma Devastação Inteligente”.   

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