Projeto resultará de colaboração entre a junta de freguesia e agrupamentos escolares

Um dos projetos da Junta de Freguesia de S. João da Madeira, liderada por Helena Couto desde 2013, era a requalificação dos tanques públicos.

A presidente admitiu que este é um dos projetos “que está por realizar”, mas que terá desenvolvimentos, tal como está previsto no plano de atividades, em 2019.

A junta, juntamente com os agrupamentos de escolas, pretende desenvolver “um trabalho sobre a história e as atividades desenvolvidas nos tanques públicos em S. João da Madeira ao longo dos anos, criando mesmo um circuito sobre este património”, adiantou Helena Couto aos presentes na assembleia de freguesia, realizada a 11 de dezembro, nos Paços da Cultura.

As turmas do Agrupamento de Escolas João da Silva Correia vão ser responsáveis pelo desenvolvimento do circuito e da história dos tanques públicos, o Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite será responsável pela parte gráfica e de ilustração e o Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior vai ter em “mãos” o texto do livro que será editado e estará entre o suporte da cidade a introduzir na caixa do 12.º Encontro Internacional de Ilustração cujo tema é o tempo.

Junta vai ter novo autocarro

A freguesia vai ter um novo autocarro, ao que tudo indica, em meados de março de 2019.

O concurso aberto para a aquisição do autocarro está “concluído, tendo sido adjudicado à Mercedes, com quem vou reunir” para tratar de pormenores ligados ao mesmo, deu a conhecer Helena Couto. A presidente destacou ainda os “protocolos de parcerias” efetuados com a câmara em 2018 que vão “ter influência no nosso orçamento e repercussões no nosso plano de atividades”. Tais como a mudança de instalações da junta do Fórum Municipal para os Paços da Cultura, do Centro de Fisioterapia do Complexo Desportivo Paulo Pinto para o Centro Coordenador de Transportes, o protocolo de gestão partilhada do Parque dos Milagres, o protocolo tripartido com a Administração Regional de Saúde do Norte para a existência de uma cadeira dentista e um dentista no Centro de Saúde, os programas Sénior Ativo e Oficina do Idoso.

Orçamento aprovado por maioria. Para a coligação, “não tem o contributo da oposição”

O Plano de Atividades e Orçamento da junta para 2019, no valor de 379.582 euros, foi aprovado com os votos favoráveis do PS, a abstenção do PSD e da CDU e o voto contra do CDS-PP. O sentido de voto do PSD, um dos partidos da coligação PSD/CDS-PP, está relacionado com o facto de entenderem que “não foi dada a oportunidade” de apresentarem as suas propostas para o Plano de Atividades e Orçamento da Junta de Freguesia para 2019, disse Deolinda Nunes. A deputada do PSD confirmou a receção de um telefonema para reunirem com a presidente da junta, Helena Couto, com o intuito de ser dado a conhecer o orçamento, o pedido feito pela coligação para apresentar as suas propostas numa outra reunião e a desmarcação dessa reunião por parte da junta de freguesia que pediu que enviassem as mesmas por email. Por isso, Deolinda Nunes acusou a junta de freguesia de “falta de ética” ao apresentar à discussão e deliberação “um orçamento que não tem o contributo da oposição”. A presidente Helena Couto, entendeu o ponto de vista de Deolinda Nunes porque está “pela primeira vez nestas lides (políticas)” enquanto que ela própria e alguns dos deputados daquela assembleia contam com alguns anos de experiência nas mesmas. Nesse sentido, sempre que os partidos do poder ou da oposição são convocados para ser auscultados vão “sempre com propostas” sobre o assunto que estiver no centro da mesa, revelou Helena Couto. A presidente confirmou o sucedido e relatado por Deolinda Nunes e, mesmo assim, considerou que “os partidos da oposição foram auscultados”, logo, estariam em condições de discutir e votar o Plano de Atividades e Orçamento. Por isso, Helena Couto decidiu “não entrar em diálogo sobre este assunto” que considera ter sido tratado dentro dos termos legais. O sentido de voto de António Belo, deputado do CDS-PP, esteve assente no facto de este não ser o orçamento que o seu partido apresentaria. “Se não é o nosso orçamento, só posso votar contra”, justificou António Belo. Tanto este deputado, como António Mendes, da CDU, relembraram a importância dada à delegação de competências no anterior mandato em que a câmara era liderada pelo PSD/CDS-PP e a junta pelo PS, questionando o estado das mesmas agora que a câmara e junta são lideradas pela mesma força política.

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