“Estando previstas temperaturas extremas adversas – módulo inverno, com os termómetros a apresentarem temperaturas negativas até à madrugada do próximo dia 18, e tendo em conta a prioridade da proteção das pessoas sem abrigo da cidade”, o Município elaborou um plano de contingência, do qual Paula Gaio falou na reunião de câmara da passada terça-feira.

Segundo a vereadora da Ação Social, será assegurado acolhimento, em camarata, no edifício sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira, nas noites de 9 a 18 de janeiro, e serviço de uma refeição quente, com possibilidade de se prolongar este apoio. Note-se que este espaço está já equipado com colchões e roupas de cama.

Paula Gaio falou também da articulação com o serviço de Proteção Civil Municipal para monitorização das condições climatéricas e validação do espaço alojamento das situações de emergência, bem como da divulgação por inúmeras entidades concelhias, nomeadamente pela PSP, Trilho e Centro Comunitário da Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira, Centro Comunitário da Associação de Jovens Ecos Urbanos, Serviço de Ação Social da Segurança Social local e Conferência de S. Vicente de Paulo e S. José.

Ainda de acordo com a responsável política, será feito um contacto direto durante a tarde e noite com as pessoas em situação de sem-abrigo “para divulgação desta resposta de emergência”. No caso de não a aceitarem, proceder-se-á “à verificação da existência de cobertores e agasalhos adequados, bem como de alimentos suficientes”.

A “monitorização permanente, ao longo dos dias de contingência, das pessoas em alojamento e do aparecimento de novas situações” é também ponto assente.

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