Fique a conhecer cada um deles e os principais projetos das escolas

 

“Senti que a minha voz foi efetivamente ouvida”

DF

Nuno Francisco Lima Gomes tem 17 anos, é de S. João da Madeira e frequenta o curso de Ciências e Tecnologias na Escola Secundária Dr. Serafim Leite. Ele é o porta-voz do Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite (AESL) na segunda edição Assembleia Municipal Jovem (AMJ). Nuno Gomes foi eleito como jovem deputado na primeira edição deste projeto municipal.

O que o levou a participar e a liderar a lista à AMJ?

No intuito de me envolver na política da cidade, vi neste projeto uma oportunidade de contribuir para o futuro de S. João da Madeira, o que me levou a participar no mesmo, desde o seu arranque. Ao participar, ao longo do ano letivo transato, senti que a minha voz foi efetivamente ouvida, porque vi serem implementadas algumas medidas discutidas e eleitas. Assim, entusiasmo não faltou quando soube que a iniciativa iria continuar, ao ponto de procurar inscrever-me novamente. Em relação à liderança, esta acabou por suceder, uma vez que me disponibilizei, dentro da lista, para ser o porta-voz na defesa dos ideais comuns.

Quais são as vossas medidas de intervenção para a cidade?

As nossas medidas passam, de uma forma sucinta, pela criação de protocolos entre as empresas de S. João da Madeira e as Universidades de Aveiro e do Porto, assim como pela remodelação do Pavilhão das Travessas, do ponto de vista físico, e pela criação de um complexo exterior dedicado, sobretudo, ao atletismo.

Por último, considerámos pertinente a criação de mais uma incubadora de empresas como a SANJOTEC.

Apesar de ambiciosas, julgo que são ideias a considerar, visto que contribuirão, indubitavelmente, para um próspero futuro de S. João da Madeira.

Qual a sua opinião sobre este projeto?

Considero esta, entre as inúmeras levadas a cabo, uma das iniciativas de maior relevância deste executivo. Tal promove a formação de jovens proativos e envolvidos, genuinamente, na política. Para além disso, este projeto dá voz a uma faixa da sociedade que ainda não tem direito de exprimir a sua opinião, neste caso, em relação à cidade onde vive.

 

 “É importante que tenhamos um papel ativo na sociedade”

DF

Cláudio Milheiro Soares da Silva tem 17 anos, é de Oliveira de Azeméis e frequenta o curso de Ciências Socioeconómicas no Centro de Educação Integral (CEI). Ele é o porta-voz do CEI na segunda edição Assembleia Municipal Jovem (AMJ). Esta é a primeira vez que Cláudio Silva participa neste projeto municipal.

O que o levou a participar e a liderar a lista à AMJ?

Este foi um projeto que foi apresentado na nossa escola, sendo que no ano passado já sabia da existência do mesmo, pois alguns colegas participaram, e achei-o muito interessante, decidindo participar no mesmo. Penso que é uma excelente iniciativa onde podemos partilhar as nossas ideias e propostas, contribuindo assim para uma cidade melhor. Na minha opinião, é importante que nós, jovens, sejamos ouvidos e que tenhamos um papel ativo na sociedade, e foi isso que fez com que eu e os restantes membros da lista aderíssemos a este projeto.

Quais são as vossas medidas de intervenção para a cidade?

A criação de um Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental, como forma de ajudar famílias no desenvolvimento das suas competências parentais, algo que será benéfico na educação dos seus filhos, numa lógica de prevenção de risco.

A existência de incentivos para a criação de equipas inclusivas nas diversas modalidades desportivas do concelho, à semelhança do encontro que ocorreu ano passado no Pavilhão das Travessas, na modalidade de Futsal, visto que o desporto é um direito de todos, contribuindo para o bem-estar e para a promoção de valores, como por exemplo a identificação social.

A outra medida consiste na criação de postos de alimentação para animais nos vários espaços verdes do município, sendo eles o Parque Urbano do Rio Ul, o Jardim Municipal, o Parque Ferreira de Castro e o Parque da Nossa Senhora dos Milagres.

Qual a sua opinião sobre este projeto?

Esta iniciativa é, na minha opinião, excelente, pois permite-nos verdadeiramente fazer a diferença para melhor, faz-nos de certo modo crescer pessoalmente e para a sociedade, visto que nos oferece a oportunidade de debater temas que são muito importantes no nosso quotidiano, em prol do bem-estar da população e de um presente e futuro melhor. Como jovens, penso que temos de procurar participar e de extrair o máximo possível destes projetos, porque somos o futuro e iniciativas como a AMJ fornecem-nos as bases para mudarmos o mundo de amanhã.

 

“É uma ótima forma de nos fazer sentir úteis”

DF

Mariana Ferreira Vaz da Silva Coelho tem 16 anos, é de S. João da Madeira e frequenta o curso de Ciências Humanísticas na Escola Básica e Secundária Oliveira Júnior. Ela é a porta-voz do Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior (AEOJ) na segunda edição Assembleia Municipal Jovem (AMJ). Esta é a primeira vez que Mariana Coelho participa neste projeto municipal.

O que a levou a participar e a liderar a lista à AMJ?

Enquanto aluna de um curso intrinsecamente ligado ao mundo da comunicação e da política, o interesse em participar em atividades como esta sempre esteve lá. Este ano, desafiada por uma professora e com a ajuda de uma colega de turma que partilhava do mesmo interesse, foi muito mais fácil criar uma lista e incorporar, na mesma, alunos de diferentes cursos.

Quais são as vossas medidas de intervenção para a cidade?

Para a elaboração das medidas da nossa lista, focamo-nos em situações que nós ou pessoas próximas experienciam diariamente e que consideramos que precisavam mesmo de ser resolvidas ou melhoradas. A primeira medida que surgiu em conversa foi a criação de um parque infantil no Parque do Rio Ul. Mas a nossa ideia não se limita a um parque infantil convencional. De forma a incluir todas as crianças, o nosso plano inclui um baloiço para cadeira de rodas e uma zona com brinquedos que estimulem o desenvolvimento intelectual das crianças, tais como instrumentos musicais feitos de materiais reciclados. A segunda medida consiste na melhoria das condições do Canil Municipal de forma a ser possível acolher um maior número de cães de rua que ameaçam a saúde e/ou a higiene pública. Por fim, a medida da requalificação de passeios em zonas em que estes não existam ou estejam danificados. Esta medida é muito pessoal, já que enquanto jovens que se deslocam a pé para diversos sítios, por vezes temos de ir pelo meio da rua, por exemplo quando nos dirigimos para o Pavilhão das Travessas.

Qual a sua opinião sobre este projeto?

Na minha opinião, este projeto é uma ideia excelente que dá aos jovens não só a oportunidade de se envolverem ativamente na vida cívica, mas também de terem uma melhor noção de um pouco do panorama político e do que é preciso para apresentar as nossas ideias a uma audiência de forma clara, mas convincente. É também uma ótima forma de nos fazer sentir úteis no mundo e na sociedade em que nos inserimos, mostrando-nos que as nossas ideias podem fazer a diferença.

 

“Este projeto tem um grande impacto nos jovens deputados”

 

DF

Francisco Rebelo Santos tem 15 anos, é de S. João da Madeira e frequenta o curso de Ciências e Tecnologias na Escola Secundária João da Silva Correia. Ele é o porta-voz do Agrupamento de Escolas João da Silva Correia (AEJSC) na segunda edição Assembleia Municipal Jovem (AMJ). Relembramos que Francisco Santos foi eleito para representar este agrupamento na primeira edição deste projeto municipal.

 

O que o levou a participar e a liderar pela segunda vez consecutiva a lista à AMJ?

Desde o término da minha primeira participação no programa, manifestei interesse para concorrer uma segunda vez. Essa participação foi sempre motivada pela vontade incessante de melhorar a cidade, que com um olhar sempre atento e pormenorizado em assuntos desde a escola a sociais, verifiquei algumas lacunas que poderiam eventualmente ser corrigidas e elevar S. João da Madeira (SJM) a uma cidade de renome na inovação. A AMJ é um programa onde os jovens podem exprimir a sua opinião sobre a cidade.

Quais são as vossas medidas de intervenção para a cidade?

Numa primeira medida a criação de uma app de SJM. Esta, para além de ter uma vertente avaliativa, onde os demais usuários avaliam e formam um consequente ranking sobre os demais serviços que a cidade oferece, discriminaria em tempo real todos os transportes públicos que circulam pela cidade e dinamizaria a cultura em SJM que pensamos estar subvalorizada. Seria então criado por exemplo um “Passe Fim de Semana” onde a população pudesse comprar, por um preço previamente estipulado, entradas em museus, restaurantes e alojamento durante um fim de semana. Numa segunda medida propomos que, a partir do secundário, os manuais escolares e suportes de papel sejam substituídos por aparelhos eletrónicos devidamente evoluídos para um usufruto mais eficaz do aluno sobre as matérias. Por fim, propomos que se instalem ou ativem painéis solares em infraestruturas que se revelem consumidoras de energia. Assim, tendo em vista uma medida económica e ambientalista, poder-se-ia resolver certas lacunas como o aquecimento de água em pavilhões.

Qual a sua opinião sobre este projeto?

Penso que este projeto tem um grande impacto nos jovens deputados e em todos aqueles que se interessam pela cidade. Muitos pensam que por serem jovens, têm por vezes ideias que não são exequíveis, mas nós, jovens, gostamos de saber que a nossa voz pode ser ouvida e que as nossas ideias não são erradas, mas são vistas de um ponto de vista diferente, de acordo com a nossa maturidade e experiência, por muito pouca que possa ser. É sempre bom ouvir e debater com jovens deputados que, no futuro poderão mesmo exercer um cargo importante neste ramo. Deixo uma palavra de apreço aos membros dinamizadores deste projeto pela grande iniciativa que de facto representa um marco importante na evolução da cidade e dos respetivos cidadãos mais jovens. Por fim, os meus sinceros parabéns a todos os outros colegas deputados e que a nossa voz se faça ouvir porque o futuro é dos jovens e os jovens somos nós.

 

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