Em S. João da Madeira “temos de nos preocupar com o meio ambiente e é só separar o lixo, não custa rigorosamente nada, é uma questão de civismo, assim queiramos”. As palavras são minhas, como poderiam ser de um qualquer cidadão ou cidadã sanjoanense, que goste de ver a sua cidade livre de obstáculos, de viver no seu meio num ambiente saudável. Para isso precisa não só de separar o lixo, como sensibilizar com palavras estruturadas, o seu semelhante a fazê-lo. Hoje, infelizmente, aqui e acolá, ainda há quem não tenha essa preocupação na separação do lixo e queira substituir o seu e o viver dos outros em ambiente com salubridade, por um desgaste ambiental irresponsável. No entanto, o que se verifica é que existem ecopontos espalhados por tudo que é “canto” pela cidade, alguns muito próximos, outros nem tanto, seja a que distância for. Além de ser nossa uma preocupação, é uma questão educacional a restaurantes, lojas comerciais e moradias, e a separação do lixo, não reflete ainda um modo de pensar geral.
Por isso, é que é preciso convencer as pessoas a fazerem a separação de resíduos e a correta deposição nos locais apropriados para o efeito. O meio mais eficaz, não estou a ver outro, será por uma fiscalização municipal em marcha, uma campanha de sensibilização junto de ecopontos, regra geral as pessoas até gostam de ser abordadas, ou campanha de sensibilização escrita, distribuída por todo o território habitacional, industrial, comercial, restauração, bens e serviços, nas caixas de correio.
A não separação do lixo e a não deposição do mesmo nos ecopontos, não só causam um meio ambiente degradante, como também causam problemas sérios na saúde pública. Que triste exemplo é este que se vê na foto em plena luz do dia (15h00) junto à praça de táxis na Avenida Doutor Renato Araújo, no dia 8 de janeiro de 2019.