Até ao final da tarde da passada terça-feira, “ainda nenhuma pessoa em condição de sem-abrigo” tinha recorrido ao espaço equipado com colchões e roupas de cama no edifício sede da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira para fazer face às baixas temperaturas que se têm feito sentir nos últimos dias e noites. Isto, mesmo, depois de ser feito um contacto direto durante a tarde e noite com pessoas sem-abrigo “para divulgação desta resposta de emergência”.

No entanto, o plano de contingência elaborado pela câmara, em colaboração com a Proteção Civil Municipal e várias entidades concelhias, mantém-se ativo até esta sexta-feira, dia 18 de janeiro. Recorde-se que além de acolhimento, em camarata, é assegurada aos sem-abrigo uma refeição quente, com possibilidade de se prolongar este apoio.

Note-se que, tal como o labor noticiou em anterior edição com base em informações adiantadas pela divisão de Ação Social do Município, as pessoas nesta situação em S. João da Madeira (SJM) são, “na sua maioria, deslocadas de concelhos limítrofes que procuram um meio urbano, com muito edificado, grande densidade populacional e em que os seus habitantes têm um razoável poder de compra”. “Os números são dinâmicos e a contagem feita num determinado mês pode ser muito diferente relativamente ao mês anterior ou seguinte, sendo, por isso, um registo que é centralizado na Segurança Social, entidade à qual cabe a gestão dessa informação sensível e a sua divulgação pública”.

De salientar ainda que a autarquia tem o Serviço de Ação Social Local da Segurança Social e o Trilho – Unidade de Apoio a Toxicodependentes e Seropositivos da Santa Casa da Misericórdia de SJM como “parceiros vocacionados para a monitorização, acompanhamento e integração social das pessoas sem-abrigo”.

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