Depois do lançamento do novo álbum “The Mamba King”, concerto de S. João da Madeira, promovido pelo Município, é o primeiro que a banda vai dar em Portugal. Marcado para esta sexta-feira, às 22h00, espetáculo já está esgotado há vários dias

Como é que surge a vossa “junção”, digamos assim? O que vos levou a criar a banda? E o porquê do nome The Black Mamba?

Eu [o baterista, Miguel Casais] e o baixista [Ciro Cruz] já tocávamos juntos em muitos outros projetos/bandas e fomos convidados para formar uma nova banda para ficar residente numa casa de música ao vivo em Lisboa. O Tatanka [voz e guitarra] foi-nos recomendado por um amigo comum quando estávamos à procura de um guitarrista.

Havia uma grande empatia musical, e não só, e entre os três decidimos fazer um trio para tocar versões de temas que gostávamos. Mais tarde achámos que era tempo de apostar nas nossas próprias composições. O nome da banda surgiu depois de termos visto um programa do National Geographic sobre a cobra e achámos piada ao nome.

De onde vêm a energia e o entusiasmo que vos caracteriza? É este o segredo para em tão pouco tempo terem conquistado o público português e a internacionalização? 

Somos todos amigos e adoramos tocar juntos. Tudo acontece de uma forma bastante genuína!  Isso acaba por passar para o público e fazer com que a banda chegue cada vez mais a mais gente.

Dos três discos já editados, qual o vosso preferido e porquê? E, já agora, qual o concerto mais marcante?

Sempre que lançamos um álbum acaba por ser esse o nosso preferido porque nos empenhamos e dedicamos ao máximo para apresentar um trabalho que nos orgulha. Estamos muito felizes e entusiasmados com o resultado do nosso último disco “The Mamba King”.

O concerto mais marcante talvez tenha sido o último que demos no Alive. Foi realmente incrível! A banda esteve muito bem e o público inacreditável!

Tour de apresentação do novo disco no país começa em S. João da MadeiraComo está a correr a apresentação do “The Mamba King”? Como definem este álbum?

Estamos no início da tour de apresentação do disco. Em Portugal este será o primeiro concerto depois do concerto de lançamento do álbum. Depois disso estivemos a tocar em Cambridge, Londres e Amesterdão e a recetividade foi espetacular.

Em relação ao “The Mamba King”, é um disco bastante intenso! Conseguimos manter a sonoridade afroamericana old school e fundi-la com alguns elementos sonoros mais atuais, resultando numa estética sonora um pouco diferente dos nossos dois discos anteriores. Além disso, tivemos a participação de um produtor incrível, o João André, que nos ajudou a levar o disco para um nível superior em relação aos nossos outros discos.

É a primeira vez que atuam em S. João da Madeira?

Enquanto freelancers já tínhamos tocado, mas enquanto The Black Mamba é a primeira vez que tocamos em S. João da Madeira.

 

“Temos a certeza que vão ficar contagiados com o nosso veneno!”

O que é que os sanjoanenses podem esperar de vocês no concerto de amanhã?

Podem esperar uma entrega total! Vamos tocar um alinhamento com temas dos nosso três discos, mas com algum destaque para o último disco, o “The Mamba King”. Temos a certeza que vão ficar contagiados com o nosso veneno!

Quais os próximos concertos?

O próximo concerto será no dia 16 de março em Lisboa (Benfica). Vai ser um ano intenso com algumas surpresas!

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