ADRAV, 4 – Real, 0
ADRAV: Tiago Tavares, Mohamed, Miguel (Hugo Sabata, 72’), Cadete, Hector (cap), Joca (Brito, 50’), Moisés, Barraca, Caio (Xará, 60’), Godinho.
Treinador: Filipe Talhas.
Suplentes: Hugo Sabata, Brito, Xará.
Depois do mau desempenho na jornada anterior, com a ADRAV a empatar (1-1) na deslocação ao campo do Santo André, a equipa de S. João da Madeira estava “obrigada” a dar uma imagem mais convincente e adequada ao valor da equipa. Foi com isso em mente que os locais entraram no jogo, apresentando, desde início, um futebol atrativo e tentando circular a bola por todo o terreno de jogo, criando lances em profundidade até ao último reduto dos forasteiros e mantendo a concentração na hora da finalização. Já a equipa adversária foi tendo algumas dificuldades para importunar Tiago Tavares, que na primeira parte foi quase um mero espetador, resultado de um jogo quase de sentido único. Não foi por isso de estranhar que a ADRAV inaugurasse o marcador logo aos sete minutos por intermédio de Hugo Barraca, que aproveitou um erro da defesa forasteira para abrir o ativo.
Pouco depois os locais podiam ter ampliado, com Caio a tirar vários jogadores do caminho e a tentar o cruzamento para Barraca, mas o colega não chegou a tempo para o desvio.
A pressão daria frutos pouco depois, quando aos 23 minutos a ADRAV chegou ao segundo por intermédio de Moisés, que respondeu da melhor forma a um cruzamento de Mohamed. Os homens da casa queriam mais e não abrandaram o ritmo, obrigando o adversário a uma defesa cerrada e a um jogo mais duro, mas aos 31 minutos, numa bola devolvida pelo travessão da baliza do Real, a remate de Miguel, Caio apontava o terceiro dos homens de S. João da Madeira.
Na segunda parte os visitantes entraram com outra disposição e começaram a aproximar-se da baliza à guarda de Tiago Tavares, que foi chamado a intervir com uma defesa espetacular, negando o que parecia golo certo quando na conversão de um livre o homem do Real atirou forte e colocado.
Não marcaram os forasteiros marcou a ADRAV com Caio a conduzir a bola até à entrada da área e a rematar sem hipótese de defesa para o guardião paivense.
Com o resultado expressivo, Filipe Talhas lançou no jogo Brito, Xará e Sabata para dar mais força à equipa e como forma de gerir melhor o cansaço de alguns jogadores, mas foram os forasteiros que já perto do final poderiam ter reduzido de grande penalidade, contudo o homem de Castelo de Paiva atirou para fora.
Caio foi o homem do jogo

Caio tem sido adaptado a ponta de lança e parece que à terceira foi de vez, com o homem da ADRAV a estar muito ativo durante o tempo em que esteve em campo. Para além de criar lances de bom requinte técnico, Caio não só fez uma assistência para golo como bisou na partida. Quem sabe se não será uma aposta ganha e para manter.