Universidade Este ano, em vez de 32, vão ser 50 os alunos residentes e/ou que andam em escolas no concelho que vão frequentar a Universidade Júnior, de 8 a 12 de julho, apoiados pelo Município. O apoio passa pela garantia de transporte de S. João da Madeira para o Porto e vice-versa.
Trata-se do maior programa nacional de iniciação ao ambiente universitário para estudantes dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ainda do secundário e de “uma boa iniciativa”, no entender de Paulo Cavaleiro (PSD/CDS-PP). O principal objetivo é a promoção do gosto pelo conhecimento em áreas tão diversificadas como as ciências, as engenharias, as letras, o desporto e as belas artes.
No passado dia 6 de março, foi aprovado por unanimidade, em sede de executivo municipal, um protocolo com a Universidade do Porto que renova a parceria entre esta e a câmara sanjoanense, que já existe há alguns anos, precisamente, no âmbito destes “cursos de verão”.
Festas A câmara também deliberou por unanimidade a atribuição de um subsídio de 3.000 euros, bem como apoio logístico, à Associação Amigos do Parque da Nossa Senhora dos Milagres para ajuda à realização das Festas em Honra da N.ª Sr.ª dos Milagres que este ano decorrem de 23 a 27 de maio.
Falamos de festividades já com uma longa tradição, que agora “estão a renascer”, como referiu o autarca Jorge Sequeira.
Andebolmania De igual modo por unanimidade,foi aprovadoum subsídio camarário de 20.311,48 euros à organização do Torneio Internacional de Andebol – Andebolmania 2019, dos quais 7.811,48 euros correspondem a apoio logístico (cedência de instalações desportivas, Sala dos Fornos e residências da Oliva Creative Factory, transportes, recursos humanos, limpeza e apoio na comunicação) e os restantes 12.500 euros a apoio monetário.
Na edição deste ano, são esperados 2.400 atletas de 148 equipas. Aliás, os organizadores do evento fizeram “um forte investimento para atrair mais equipas estrangeiras”, nomeadamente da Irlanda, Eslovénia, França, Mónaco e Canadá.
Segundo o presidente da câmara, Jorge Sequeira, o Andebolmania, que começou em 1991 e hoje é já uma “uma marca” de S. João da Madeira, “traz um grande retorno financeiro para a nossa cidade”, que se sente, sobretudo, “nos setores hoteleiro e de restauração”.
“De acordo com o estudo realizado pela empresa Scope Invest, estimou-se que o impacto económico é superior a 650 mil euros, em quatro dias de duração do evento”, conforme se lê na proposta deliberada em sede de executivo municipal.
Para o vereador da oposição Paulo Cavaleiro, “faz sentido que a câmara seja parceira destes projetos”.
Livro Tal como o labor noticiou em primeira mão, na sua última edição, o Município vai editar o livro “Carlos Alberto da Costa. Um olhar de S. João da Madeira”, da autoria dos sanjoanenses Daniel Neto, professor, e José Duarte da Costa, este último o filho mais novo do fotógrafo. E, precisamente, nesse sentido, foi aprovado por unanimidade, na reunião de câmara de 6 de março, um protocolo de colaboração entre as duas partes.
Segundo Jorge Sequeira, trata-se de “um trabalho de texto e fotografia”, “um repositório da história de S. João da Madeira”, que importa perpetuar. “Está em causa patrimonializar e legar às gerações futuras uma parte importante da nossa história”, defendeu o chefe do executivo, dizendo ainda que o lançamento da obra poderá ser a 4 de maio, dia do 111.º aniversário de nascimento de Carlos Costa.
Já Paulo Cavaleiro disse tratar-se de “um final feliz de uma iniciativa que se pretendia há muitos anos” e com a qual “ficamos todos a ganhar”. Para o vereador da coligação PSD/CDS-PP, este é “um património importante que a cidade deve apoiar e potenciar”.
Bilhética Na reunião de câmara de 6 de março também foram deliberadas unanimemente as bilhéticas das iniciativas Alternativa à 5ª! e Serão Poético.
No caso da Alternativa à 5ª! – uma das novidades da programação cultural da Casa da Criatividade deste ano, conforme o labor noticiou em edições anteriores -, o executivo municipal achou por bem que “devia ter um preço único [três euros], mais atrativo e em consonância com os cachés que são cobrados”, conforme esclareceu Jorge Sequeira.
Também os bilhetes do Serão Poético, agendado para 23 de março na Casa da Criatividade, custam três euros. Trata-se de um evento inserido no programa da Poesia à Mesa, festival que se encontra a decorrer na cidade e a que o presidente da autarquia não poupou elogios.
“Destaco a qualidade da programação”, disse o autarca, mostrando-se, sobretudo, “impressionado” com o espetáculo de abertura da Poesia à Mesa protagonizado pela Lisbon Poetry Orchestra. “Foi um dos melhores espetáculos que vi”, sublinhou.
Já Paulo Cavaleiro, recordando que a Poesia à Mesa “começou quando a cidade não tinha espaços culturais”, cingindo-se ao que havia (salão nobre dos Bombeiros Voluntários, Centro Tecnológico do Calçado e pouco mais), defendeu que “hoje devemos potenciar os espaços que temos”.
Segundo o vereador da coligação PSD/CDS-PP, “fazemos bem em continuar a apoiá-la e a desenvolve-la [à Poesia à Mesa]”. Até porque, em seu entender, este é “um projeto que começa a entrar na idade adulta e que, com certeza, se vai afirmar em S. João da Madeira e no país”.
Aditamento A câmara aprovou por unanimidadea minuta do aditamentoao contrato-programa de desenvolvimento desportivo n.º 5/2018 que tem com a Associação Desportiva Sanjoanense, bem como ratificação do pagamento efetuado em 20 de fevereiro passado. Em questão está um apoio camarário no valor de cerca de 20.300 euros.
Contratação Foi aindadeliberado, em sede de executivo municipal, ratificar um despacho do presidente da câmara, Jorge Sequeira, no sentido da contratação de dois assistentes operacionais, na área de auxiliar de ação educativa para jardins de infância: um por tempo indeterminado, através do recurso à reserva de recrutamento interna; e outro na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo incerto.
Iluminação Paulo Cavaleiro “voltou à carga” com o tema “iluminação pública”. O vereador da oposição quis saber se havia “novidades em relação ao assunto”, uma vez que, em seu entender, “há um conjunto de postes que já deviam ter sido substituídos”, além de haver “outros problemas de postes na cidade”.
“Somos de opinião de uma solução provisória”, defendeu Paulo Cavaleiro referindo-se à “colocação de postes de metal”. Solução que, na sua ótica, “não é a ideal, mas também a solução não é estar há um ano sem iluminação”.
A propósito, José Nuno Vieira disse tratar-se de uma “lacuna na prestação de serviços por parte do concessionário” – leia-se EDP -, havendo para já “uma solução alternativa”. “Contamos, dentro em breve, resolver temporariamente o problema”, afirmou o vice-presidente do Município, informando que “vão ser colocados cerca de nove postes com caraterísticas semelhantes aos que temos atualmente”.
Placa O mesmo elemento da coligação do PSD/CDS-PP chamou a atenção para um “erro” que, na sua ótica, deve ser corrigido. Paulo Cavaleiro referiu-se em concreto a “uma placa nova” junto ao Museu da Chapelaria que “diz ‘Museu do Chapeleiro’ e não ‘Museu da Chapelaria’”.
O presidente Jorge Sequeira assegurou que a câmara vai solicitar a sua correção a quem de direito.
“Parabéns” Já conhecido pelas suas intervenções repleta de felicitações, Manuel Pinho voltou a usar o “tempo de antena” no período destinado ao público para dar os “parabéns” pelos “bons trabalhos nos jardins”, à “administração hospitalar”, pelo facto de as estradas terem “outro aspeto” e “mais segurança”, por estarem “a pintar as passadeiras para peões” e pelo recente empossamento do sanjoanense Pedro Nuno Santos como ministro das Infraestruturas e da Habitação.
Mas “nem tudo são rosas” para este munícipe, que pediu à câmara para “ver o que se passa com a capela mortuária”, uma vez que “chove lá dentro”. Segundo disse, a obra ainda estará “dentro da garantia”.
Manuel Pinho também chamou a atenção para a existência de “pedras soltas no adro da Igreja” e pediu a colaboração do Município em mais uma Via-Sacra, agora no próximo mês.
Canteiros A eliminação dos canteiros na Rua Oliveira Júnior voltou a ser trazida a público, no período de antes da ordem do dia, pela voz de Paulo Cavaleiro. Para o vereador do PSD/CDS-PP, os ditos canteiros “eram uma solução muito mais amiga do ambiente”. “O espaço verde está a ser reduzido, não nos parecendo positiva essa opção”, acrescentou.
Acontece que, de acordo com Jorge Sequeira, “a solução arquitetónica e paisagística encontrada é a mais adequada e está alinhada com o projeto de requalificação do centro cívico”. E, como tal, corresponde “ao que o PSD aprovou”, fez questão de lembrar o autarca, que disse ainda não concordar com Paulo Cavaleiro porque “plantámos árvores quer na Rua Colégio Castilho, quer na Rua Oliveira Júnior”.
“Cada um tem a opinião que tem”, mas “razões de mobilidade e de harmonia e homogeneidade estética levaram a esta solução”, deixou claro o edil.