Deste agrupamento fazem parte três centros de saúde, um dos quais o de S. João da Madeira
“Fico contente. É o reconhecimento do trabalho que tenho feito no ACeS”, disse Miguel Portela ao labora propósito da sua recondução para um terceiro mandato como diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Entre Douro e Vouga II-Aveiro Norte, que integra o Centro de Saúde (CS) de S. João da Madeira, para além dos de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra.
Segundo o relatório da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), disponível online que o nosso jornal consultou, “está-se perante um perfil consistente, conhecedor da realidade organizacional e do contexto social onde se insere a entidade em causa, em particular na multiplicidade e transversalidade da prestação dos cuidados de saúde. Destaca-se também uma continuidade de gestão e a articulação da experiência profissional com uma formação complementar de natureza estruturante em áreas técnicas e de gestão”.
Para este organismo, que deu parecer favorável à recondução de Miguel Portela, existem ainda “evidências da presença de competências técnicas e comportamentais que sustentam uma apreciação muito positiva para o desempenho do cargo em causa”.
“Vou continuar a dar o meu melhor, como [aliás] em tudo o que faço”
Em declarações ao labor, Miguel Portela garantiu que “vou continuar a dar o meu melhor, como [aliás] em tudo o que faço”. “Vamos continuar com o esforço de garantir a assistência à população que está ao nosso cuidado”, mantendo “as parcerias com as autarquias, IPSS [instituições particulares de solidariedade social] e comunidade em geral, de forma a ter ganhos em saúde”, afirmou o responsável, acrescentando que também vão “tentar desenvolver novas iniciativas sempre que se justifique para a saúde”.
Do que já foi feito no Centro de Saúde de S. João da Madeira, o diretor do ACeS destacou o facto de “todos os imigrantes que vão chegando à cidade terem logo médico de família”. “Destaquei [mais] um médico [especialista em Medicina Geral e Familiar] para garantir assistência a toda a população, inclusive a utentes provenientes do Brasil e da Venezuela”, referiu Miguel Portela, para quem esta medida visou essencialmente “prevenir necessidades”.
No CS sanjoanense estão inscritos cerca de 29 mil utentes (mais do que a população residente de SJM e incluindo também alguma que vive em concelhos limítrofes), repartidos pela Unidade de Saúde Familiar (USF) S. João e USF Vale do Vouga, e trabalham 16 médicos, 15 enfermeiros, 13 assistentes técnicos e quatro assistentes operacionais. Números avançados pelo gestor ao labor esta última terça-feira.