Em requerimentos dirigidos a todos os presidentes de câmara do país, os deputados à Assembleia da República do CDS-PP questionam sobre o aumento do número de animais errantes e o consequente risco para a saúde pública e a segurança das pessoas.

Segundo nota informativa remetida ao labor, os centristas tomaram esta iniciativa por, volvido meio ano após a entrada em vigor da lei que proíbe o abate de animais nos canis municipais, estarem a vir “a público notícias de autarquias com dificuldades em recolher animais abandonados, sobretudo cães, podendo estar em risco a saúde pública e a segurança das pessoas”. Além disso, de acordo com o comunicado recebido pelo nosso jornal, “a Associação Nacional de Médicos Veterinários dos Municípios (ANVETEM) afirma que a lista de espera de pedidos para acolher animais errantes é cada vez maior e o número de animais nas ruas não para de aumentar”.

Aliás, a ANVETEM estima que todos os anos sejam recolhidos das ruas 60 mil animais, sendo que destes apenas um terço (cerca de 20 mil) conseguem encontrar uma família de adoção.

Interpelado pelo labor, o Município de S. João da Madeira não confirmou se havia recebido ou não o dito requerimento nem se pronunciou relativamente a esta matéria a tempo do fecho da presente edição,

Também quanto à assinatura do Protocolo de Gestão e Operação do Albergue para Animais Errantes, entre a edilidade e a Ani São-João – Associação dos Amigos dos Animais de S. João da Madeira, e à criação da figura do Provedor Municipal dos Animais, não adiantou mais informações para além das que já são do conhecimento público.

Recorde-se que, em notícia avançada pelo nosso semanário em fevereiro último, Raquel Pinho, vice-presidente da Ani, disse que acreditava que a assinatura do documento estaria “para breve”.

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