Organizado em homenagem póstuma a Luís Lima (1988-2012), o festival Party Sleep Repeat (PSR) reuniu, em finais de abril último, cerca de 2.000 espetadores na Oliva Creative Factory. Agora, passado algum tempo, e uma vez liquidadas todas as despesas relativas à sua realização, a organização reservou 6.000 euros para duas causas sociais.
“Feito o balanço, 4.000 euros vão ser entregues ao projeto Apadrinhe Esta Ideia, da Associação de Jovens Ecos Urbanos de S. João da Madeira, e 2.000 destinam-se à Liga Portuguesa Contra o Cancro”, revelou Tiago Valente dos Santos, presidente da direção da Associação Cultural Luís Lima (ACLL), que promove o evento em parceria com o Município, junta de freguesia e Ecos Urbanos.
Em nota de imprensa enviada à redação do labor, o dirigente da ACLL explicou o porquê da escolha destas duas entidades: “Queremos apoiar localmente famílias economicamente vulneráveis, assistidas pelo centro comunitário da instituição particular de solidariedade social Ecos Urbanos, e desde a quarta edição do festival que também apoiamos projetos de investigação da Liga Portuguesa Contra o Cancro, para que menos casos possam ocorrer como aquele que aconteceu com o Luís Lima”.
Segundo Tiago Valente dos Santos, o PSR, ao longo das suas sete edições, já permitiu doar para causas sociais “mais de 35.000 euros, o que resulta numa média de 5.000 por ano”. E isso tem sido possível porque, em seu entender, independentemente do projeto a apoiar em cada edição, o festival tem procurado proporcionar ao público um cartaz apelativo, que combine nomes consagrados com talentos emergentes e algumas surpresas.
“Este ano esteve em destaque a abertura do festival com o concerto surpresa de Duquesa, que, no Centro de Arte Oliva, foi um momento único e restrito àqueles que chegaram primeiro ao recinto”, fez notar Tiago Valente dos Santos.
Logo depois, “os espetáculos no novo palco do terraço da Oliva encheram rapidamente”, tendo passado pelo festival grupos como os italianos Go!zilla e os portugueses Dead Combo, numa sucessão de propostas musicais em que se salientaram ainda “os concertos apoteóticos do Conjunto Corona e dos The Parkinsons”.