Na próxima segunda-feira, a Infraestruturas de Portugal reúne com a câmara da Feira para encontrar “a solução mais adequada”

 

A beneficiação de um troço de cerca seis quilómetros da Estrada Nacional (EN) 223 entre Arrifana e Santa Maria da Feira continua a decorrer, conforme pode constatar quem por lá passa e também como confirmou ao labor o engenheiro responsável pela obra.

Em declarações exclusivas ao nosso jornal, António Oliveira, da Construções Carlos Pinho, Lda., disse que a rotunda de Sanfins, que vai substituir os antigos semáforos, “deve ficar” “totalmente circulável” no final da próxima semana. Até lá, e já “esta semana, fica apta para circular em termos de sinalização do Código da Estrada”, seguindo-se a pavimentação definitiva.

DF

Trânsito na EN223 ainda mais congestionado “a partir desta semana”

O representante da empresa que está a levar a cabo a empreitada chamou à atenção para que a colocação do pavimento, “já a partir desta semana”, vai causar um constrangimento de trânsito maior do que tem havido. E, aproveitando a conversa com o labor, apelou à compreensão de todos os utilizadores da EN223 face a eventuais incómodos.

Relativamente à rotunda de Escapães (antes do stand MRCar), António Oliveira deu nota que “ficará pronta dentro de duas, três semanas”, enquanto os trabalhos da que está prevista para o cruzamento com a Rua da Gândara que dá acesso à superfície comercial Recheio – Cash and Carry e à Staples “estão suspensos”.

Questionado sobre o porquê desta situação, o engenheiro da Construções Carlos Pinho, Lda. apenas adiantou que “por parte do dono da obra ainda não há ordens de execução”, o que, como admitiu ao nosso semanário, “poderá atrasar a conclusão” da beneficiação da EN223.

Interpelada pelo labor, a Infraestruturas de Portugal começou por esclarecer que não se trata de uma suspensão uma vez que a obra em causa “ainda não teve início”. A empresa pública garantiu ainda que “tem trabalhado em conjunto com a autarquia (de Santa Maria da Feira) no sentido de definir a solução mais adequada a implementar na melhoria das condições de segurança e acesso neste local”. Aliás, precisamente com este objetivo, está agendada para a próxima segunda-feira, dia 3 de junho, uma nova reunião”.

Recorde-se que o prazo de execução é de 400 dias (a contar desde finais de junho do ano passado) e que se trata de um investimento governamental de dois milhões e 65 mil euros (cerca de um milhão de euros em pavimentação e 600 mil euros “em obras acessórias”).

A obra consiste na reabilitação estrutural do pavimento; reformulação das intersecções aos km 17,65, 18,100 e 18,950, através da construção de três rotundas; requalificação dos sistemas de drenagem; renovação, readaptação da sinalização horizontal, vertical e dos equipamentos de segurança; iluminação pública nas novas rotundas; barreiras acústicas; e trabalhos de integração paisagística. A ideia é melhorar as condições de segurança e acessibilidade.

Obra na ER227/IC2 concluída“até final de junho”

Esta última segunda-feira à tarde, os trabalhadores da Construções Carlos Pinho, Lda. que estão a reabilitar a Estrada Regional (ER) 227/IC2 entre S. João da Madeira e Vale de Cambra encontravam-se “em Carregosa, junto às bombas de combustível” a colocar betuminoso. E daí terão ido para a rotunda da empresa Arsopi, em Vale de Cambra, onde estarão a fazer o mesmo.

Ruben Ferreira assegurou ao labor que “a pavimentação ficará concluída, na totalidade, até ao final desta semana”, seguindo-se, depois, “trabalhos complementares” como “pintura rodoviária, algumas valetas, limpeza da obra”, etc..

Ainda de acordo com o engenheiro da empresa que está a fazer a empreitada, “até ao final de junho” a obra está pronta.

Representando um investimento na ordem dos 1,6 milhões de euros, em que mais de um milhão de euros era para “pavimentação”, o tempo de duração da empreitada previsto é de 360 dias.

Tal como já foi noticiado em edições anteriores do nosso semanário, são várias as intervenções a levar a cabo com o objetivo de “melhorar as condições de circulação e segurança”. A saber: reabilitação estrutural do pavimento; requalificação dos sistemas de drenagem; renovação, readaptação e complemento da sinalização vertical e dos equipamentos de segurança; marcação horizontal; e trabalhos complementares (iluminação pública e paisagismo).

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