“Seres da Água e do Céu 2 – Revelação Espiritual do Mundo Submerso” leva-nos à reflexão sobre o tema da poluição cada vez mais preocupante
“Isto é um grito, um alerta!”, disse ao labor Jacinto Borges referindo-se ao segundo livro da trilogia “Seres da Água e do Céu”, da sua autoria, escrito há 18 anos e que só foi lançado no passado dia 23 de maio em S. João da Madeira (SJM). “Seres da Água e do Céu 2 – Revelação Espiritual do Mundo Submerso” é “um livro para todos”, inclusive para crianças e jovens, que pode ser adquirido online no site da editora Artelogy (www.artelogy.com/pt/store/jacinto-silva-borges-seres-da-agua-e-do-ceu-2).
O escritor natural de Santo Tirso e radicado há mais de quatro décadas em SJM falou com a nossa reportagem no Parque Urbano do Rio Ul poucas horas antes do lançamento da obra e curiosamente na véspera da “greve pelo clima” levada a cabo por estudantes em vários países do mundo, incluindo Portugal.
Este autor ligado à espiritualidade quis estar no meio da Natureza para chamar à atenção para os riscos que esta corre se os mais novos não puserem um travão à “escalada de destruição” que está a atingir todo o planeta. Em seu entender, “a ‘salvação’ deste planeta está [mesmo] nas mãos” dos “homens e mulheres do amanhã”.
Em conversa com o nosso jornal, Jacinto Borges adiantou que este seu novo livro, para além de denotar preocupação face à crescente poluição, sobretudo, dos mares, que a maioria das pessoas assiste impávida e serena, leva-nos a “uma reflexão profunda em torno da temática”. O golfinho “Alfa Cinzento”, personagem principal da história, “quer que o ser humano saiba que todos os seres vivos foram criados pela mão de Deus”, “são seres espirituais”, “têm alma”, e, como tal, devem ser respeitados.
Em “Seres da Água e do Céu 2 – Revelação Espiritual do Mundo Submerso” encontramos o “Alfa Cinzento” e uma adolescente chamada Beatriz que conseguem comunicar por telepatia, permitindo uma maior aproximação e compreensão do Homem sobre os problemas dos seres do mundo submerso, que praticamente está em vias de extinção.
O primeiro volume da trilogia – “Seres da Água e do Céu – Primeiro Contacto” – foi editado no ano passado igualmente pela Artelogy. No que diz respeito ao terceiro, o autor espera concluí-lo “agora nas férias”.
Para trás, Jacinto Borges – que também já foi jornalista, trabalhou na rádio e estudou durante alguns anos fisionomia e morfopsicologia – conta com a publicação do primeiro Roteiro Turístico de S. João da Madeira (1985), do romance policial “O Fisionomista” (2010) e do livro “Xadrez em Aveiro desde 1977 – História de uma Associação Distrital”, este último em coautoria com Fernando Pinho.
Com frequência do Curso Superior de Animadores Socioculturais, na Escola Superior de Educação Jean Piaget, tem formação em psicologia geral e aplicada e possui competências pedagógicas para exercer a atividade de formador. Aliás, aquando deste contacto com o labor, Jacinto Borges deu a conhecer o projeto “Seres da Água e do Céu” direcionado para escolas, criado por si e que já apresentou a várias turmas no concelho de Oliveira de Azeméis.
Há duas semanas, a sala polivalente da Biblioteca Municipal (BM) Dr. Renato Araújo encheu para ouvir Ana Soares, a quem coube apresentar a obra, e o próprio escritor.
Em declarações ao labor, já depois da sessão na BM sanjoanense, Jacinto Borges garantiu que “correu tudo muito bem”. Houve “casa cheia” e “as pessoas gostaram muito da apresentação, inclusive do vídeo que foi apresentado”.
