HC “Os Tigres”, 8 – AD Sanjoanense, 3
Jogo no Pavilhão Municipal Alfredo Bento Calado, em Almeirim.
Árbitros: Paulo Santos e Manuel Fernandes (AP Porto).
HC “Os Tigres”: Paulo Santos, André Martins (cap), Anderson Luís, Filipe Bernardino e Paulo Passos.
Suplentes: Miguel Fernandes, Rui Alves, Pedro Jordão, Frederico Neves e Xavier Lourenço.
Treinador: André Luís.
AD Sanjoanense: Tiago Rodrigues, Xavier Cardoso, Pedro Cerqueira, Alex Mount e José Almeida.
Suplentes: Marco Lopes (cap), João Cruz, Pedro Rego, Tiago Almeida e Duarte Terra.
Treinador: Vítor Pereira.
Ao intervalo: 2-2.
Ação disciplinar: Cartão azul para Anderson Luís (6′), Filipe Bernardino (21′), André Martins (32′), Paulo Passos (44’). Cartão vermelho para André Martins (final do jogo).
Marcha do marcador: 0-1 por Alex Mount (6′), 1-1 por Paulo Passos (7′), 2-1 por Anderson Luís (15′), 2-2 por Pedro Cerqueira (17′), 3-2 por Anderson Luís (28’), 3-3 por Xavier Cardoso (34’), 4-3 por Filipe Bernardino (34’), 5-3 por Xavier Lourenço (34’), 6-3 por Rui Alves (35’), 7-3 por Paulo Passos (35’), 8-3 por Rui Alves (36’).
Faltas: HC “Os Tigres”, 22 | AD Sanjoanense, 8
A vantagem conseguida em S. João da Madeira era enorme, mas a Sanjoanense teve que sofrer a bom sofrer para sair de Almeirim com a Taça de campeã da II Divisão Nacional, a terceira da história do clube, repetindo os feitos de 1979 e 2001.
Os alvinegros tinham ganho por 7-1 na primeira mão e mais parecia que a viagem até ao distrito de Santarém seria um ato de gestão. E estava a ser até à segunda parte, mas já lá vamos. Antes disso, Alex Mount começou por, logo aos seis minutos, num livre-direto, adiantar a equipa de Vítor Pereira, dando ainda mais folga à Sanjoanense. Mas Paulo Passos, logo de imediato, e Anderson Luís, à passagem do primeiro quarto de hora, viraram a partida. Contudo, aos 17 minutos, Pedro Cerqueira restabeleceu o empate que se manteve até ao intervalo.
No segundo tempo, Anderson Luís voltou a colocar os locais novamente na liderança, com o 3-2 aos 28 minutos, mas Xavier Cardoso, aos 34’, colocava novamente a igualdade no marcador (3-3). Tudo parecia estar bem encaminhado quando, no espaço de minuto e meio, os Tigres marcaram cinco (!) golos sem resposta e colocaram o prolongamento à distância de mais um remate certeiro. Contudo, a Sanjoanense aguentou-se bem, soube defender, soube sofrer e no fim fez a festa, juntamente com cerca de duas centenas de adeptos. Uma época memorável para o hóquei da ADS.