“Estão a ser desenvolvidas intervenções técnicas pela ´Águas de S. João´, no sentido de resolver os problemas de falta de pressão que têm sido reportados à empresa municipal”, informou a câmara depois de ter sido confrontada com o assunto pelo labor

A informação de que moradores de um prédio na Avenida Dr. Renato Araújo, em frente às bombas da Repsol, “se debatem com problemas de falta de pressão da água da companhia já há bastantes meses” chegou através de José Silva, um desses moradores, ao qual se associaram muitos mais para conversar sobre este assunto, na semana passada, com o labor.

“Esta falta de pressão impede que os esquentadores a gás funcionem, provocando falhas frequentes na água quente”, explicou José Silva, indicando que o problema “agudizou-se nesta semana (segunda de junho) em que nenhum dia (pela manhã) houve pressão suficiente para ter água quente”.

As reclamações por parte dos moradores à Câmara Municipal de S. João da Madeira e à empresa municipal Águas de S. João são “sucessivas”, mas “o problema tem persistido”, afirmou o morador, relembrando que por parte destas entidades “as respostas são vagas e as soluções são nenhumas”.

As queixas não se ficaram por aqui com outros moradores do prédio como Rita Mendes a reafirmar que há dias em que a “falta de água é completa”, noutros a “água sai sem pressão”. Durante os seis anos em que vive no prédio, Rita Mendes “sempre” teve este “problema” que de há “dois anos para cá piorou e no último ano piorou drasticamente. Ela não tem pressão, não aquece, outras vezes não há água. Queixamo-nos e as desculpas que nos dão são sempre diferentes”.

Entre outras queixas estão o gastar mais água do que o necessário quando têm de deixar a água correr até ter pressão suficiente para que possa ser aquecida e quando depois de um período sem água sai com demasiada pressão, entre outras. Estamos perante um caso em que os moradores têm água “a conta gotas” quando é um bem essencial a que deveriam de ter acesso sem este tipo de problemas, que persistem há demasiado tempo, e é um serviço pago.

A Câmara Municipal de S. João da Madeira depois de confrontada com este assunto pelo labor “informa que estão a ser desenvolvidas intervenções técnicas pela ´Águas de S. João´, no sentido de resolver os problemas de falta de pressão que têm sido reportados à empresa municipal”.

Abaixo-assinado entregue em março ao Município e à Águas de S. João

Em conversa com os moradores, o labor ficou a saber que entregaram em março deste ano um abaixo assinado com 53 assinaturas em defesa dos direitos dos consumidores à câmara municipal e à Águas de S. João.

“Os abaixo-assinados, consumidores residentes na Avenida Dr. Renato Araújo, insatisfeitos  com o irregular abastecimento de água dessa empresa, por inúmeras vezes comunicado aos vossos serviços, vêm desta forma manifestar a sua revolta pelo desprezo a que têm sido votados, pois não aguentam mais os cortes diários de água e a várias horas do dia, confrontados que estão com os inconvenientes de vária ordem, nomeadamente possíveis aumentos na faturação e prováveis avarias nos aparelhos domésticos, para além de se verem impossibilitados de executar com normalidade as suas necessidades de higiene e afazeres domésticos básicos a qualquer família urbana”, lê-se no texto do abaixo assinado facultado pelos moradores ao nosso jornal.

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