“Existem condições orçamentais e financeiras no país para que a Linha do Vouga comece a ser integralmente requalificada. Mais do que isso, existe uma necessidade evidente que justifica essa requalificação”, defende o Bloco de Esquerda (BE) em comunicado enviado ao labor, indo ao encontro de um dos assuntos abordados na conferência de imprensa que deu na semana passada tendo em vista a apresentação das propostas da lista candidata para o distrito de Aveiro às legislativas de outubro.
Esta última segunda-feira, bloquistas, entre os quais Moisés Ferreira, estiveram em Espinho, na estação de Espinho-Vouga, onde centenas de pessoas tentavam apanhar o último comboio do dia para voltar a casa. Segundo o deputado do BE e cabeça de lista pelo distrito de Aveiro, “isto só prova que a Linha do Vouga é muito procurada e poderia ser muito mais, durante todo o ano, se correspondesse às necessidades da população”.
Bloquistas chamam à atenção para “avarias e supressões de comboios” “recorrentes”
Na nota de imprensa recebida pelo nosso jornal, o Bloco ainda chama à atenção para que “há outros problemas que têm sido recorrentes nestes últimos dias de maior procura na Linha do Vouga: avarias e supressões de comboios, que deixam os passageiros apeados, ou a necessidade de fretar autocarros para fazer face à procura. Relembra que “tem proposto, de forma insistente, a requalificação e modernização de toda a Linha do Vouga, de Espinho a Aveiro, bem como a ligação em Espinho à linha do Norte, para que alguém que entre no comboio nos concelhos de Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira ou S. João da Madeira possa, de forma rápida e cómoda, fazer a viagem até ao Porto, sem transbordos e sem perda de tempo”.
E lamenta que as propostas que “tem levado à Assembleia da República tenham sido muitas vezes chumbadas pelo PS, PSD e CDS, como aconteceu recentemente quando se discutiu o projeto de lei do Bloco sobre um Plano Nacional Ferroviário”.