Espetáculo acabou por ter lugar na Casa da Criatividade devido a condições meteorológicas adversas
Afinal,a “Casa”acabou por não sair à ruaeste último sábado. “Como o tempo estava incerto, e com o acordo dos artistas, transferiu-se o espetáculo [inicialmente previsto para o Parque de Nossa Senhora dos Milagres] para a Casa da Criatividade”, adiantou o Município ao labor, chamando a atenção, também, para que a organização pôs à disposição um autocarro, a partir do Parque dos Milagres, para aqueles que porventura ainda não sabiam da mudança de local e que, por isso, se tinham dirigido para aquele espaço ao ar livre por engano.
“Mudanças de local à parte”, a verdade é que o “Fado Mimado” trouxe à Casa da Criatividade muito público, mais até do que Patrícia Lestre estava à espera. Vestindo a pele de uma “linda e sedutora” cantora, esta sanjoanense de 25 anos é uma das protagonistas desta criação d’ Orfeu Associação Cultural cuja estreia remonta a fevereiro deste ano e que a 27 de julho deixou rendido o público de S. João da Madeira (SJM).
“Fiquei mesmo muito impressionada com o público. Senti uma forte energia por parte de quem nos viu”, disse em exclusivo ao labor Patrícia Lestre. Estacantora e instrumentista natural de SJM vive entre Paris, onde estudou jazz e pedagogia musical, e Portugal, onde desenvolve vários projetos músico-teatrais. No passado sábado atuou pela primeira vez na “Casa gigante” – entenda-se Casa da Criatividade -, algo que “foi bastante intenso para nós”.
Falando igualmente em nome de Zé Pedro Ramos, o palhaço com quem partilha o palco em “Fado Mimado”, Patrícia Lestre referiu que, “em geral, fomos muito bem recebidos, fomos tratados como reis e rainhas”. “Foi mesmo muito bom e, no meu caso, foi um bom regresso à minha terra natal, rematou a artista.