Edição deste ano contou com mais de 20 spots de venda, entre inscritos e estabelecimentos comerciais que aderiram ao evento 

 

Tal como prometeu, o “Gin and Street Food Sessions” voltou a encher e a animar a Praça Luís Ribeiro, em S. João da Madeira (SJM), como há muito não se via. Segundo referiu Jorge Sequeira na última reunião de câmara, este evento camarário que decorreu nos dias 6 e 7 de setembro “foi um êxito”, tendo superado “o objetivo do ano passado”.

Na altura, o líder da autarquia ainda não dispunha de números – estes estavam “a ser trabalhados pelo Turismo Industrial” -, mas não tinhas dúvidas quanto ao facto de esta edição, subordinada ao tema “Hollywood”, ter melhorado “significativamente” em comparação com a anterior em termos de área geográfica, qualidade do som e do palco, oferta e localização da zona da “street food”, etc..

Jorge Sequeira disse ter visto “momentos de grande alegria e convívio, famílias inteiras a usufruírem do evento, que atraiu pessoas de fora [da cidade] e gerou um bom aumento de vendas dos estabelecimentos comerciais”. E, por isso, “dou os parabéns a todos os envolvidos na organização” deste “momento de grande celebração comunitária”, afirmou, saudando ainda, e em particular, os artistas da terra que participaram.

“É preciso ter mais ambição e dar novos impulsos” 

Paulo Cavaleiro, em nome da coligação PSD/CDS-PP,não deixoude “cumprimentar a organização, câmara e participantes”, mas também não perdeu a oportunidade de recordar que em 2018 o “Gin and Street Food Sessions” “esteve em risco” de não se realizar.

No entender do vereador da oposição, apesar do sucesso registado este ano, “é preciso mais ambição e dar novos impulsos, porque acho que temos um conceito diferenciador”. Por exemplo, além do palco que “podia ser transparente” e do estacionamento que originou “queixas” por ser “muito longe”, “o evento podia contemplar mais espaços [sopts de venda]” e “a forma como as pessoas se inscrevem podia ser mais clara”.

Para Paulo Cavaleiro, o “critério da ordem de chegada” não será “o melhor”. No entanto, “se for esse o critério deveria ser mais publicitado”. “Devemos melhorar essa parte”, defendeu.

“Critério da ordem de chegada é o mais claro”

Entre inscritos e estabelecimentos comerciais que aderiram à festa do gin como, por exemplo, nas ruas do Dourado e Visconde, houve mais de 20 spots de venda. De acordo com Jorge Sequeira, o Município até poderia “abrir licitação dos spots (convocar todos os interessados e abrir licitação, escolhendo quem pagasse mais)” ou “abrir um concurso com critérios subjetivos”, o que, na sua opinião, seria “altamente complexo e burocrático”. Mas “penso que o critério da ordem de chegada é o mais claro e mais simples”, sublinhou o edil.

 Largo de Santo António “posto de parte”

Paulo Cavaleiro deu a conhecer o que já era público nas redes sociais: o descontentamento de alguns comerciantes pelo facto de este ano “não ter acontecido nada no Largo de Santo António”.

“O evento já teve uma área maior, nomeadamente junto à Capela de Santo António”, o que não se verificou desta vez. Na ótica do social-democrata, “é preciso criar condições para que o comércio esteja aberto e participe”. “Temos de construir um projeto em que todos devemos ganhar”.

O labor tentou obter da câmara declarações em relação a esta questão em concreto, mas tal não foi possível até ao fecho da presente edição.

 

Patrice Almeida

 

 

 

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