Uma seleção de 34 obras de artistas portugueses que fazem parte da Coleção Norlinda e José Lima, uma das coleções em depósito do Centro de Arte Oliva, em S. João da Madeira, onde tem dado origem a inúmeras mostras de arte contemporânea, pode ser visitada desde o dia 5 de setembro no Palacete de São Bento em Lisboa.
A cerimónia de inauguração teve o primeiro-ministro António Costa como anfitrião e o presidente da câmara Jorge Sequeira, o vice-presidente José Nuno Vieira, a vereadora Paula Gaio, o chefe de gabinete, José Fonseca, o casal de colecionadores Norlinda e José Lima, e Andreia Magalhães, diretora do Centro de Arte Oliva, em representação de S. João da Madeira. Esta exposição tem a curadoria de Isabel Carlos e insere-se na iniciativa “Arte em São Bento”, que, pelo terceiro ano consecutivo, leva à Residência Oficial do primeiro-ministro uma seleção de obras de arte contemporânea portuguesa, entre pintura, fotografia e escultura, que estará aberta ao público em geral todos os domingos, entre as 10h00 e as 17h00, até ao final do ano, com entrada gratuita.
Depois da Coleção Serralves e da Coleção António Cachola/Museu de Arte Contemporânea de Elvas, este ano o Palacete de São Bento apresenta obras de “uma das maiores coleções privadas de arte do país, sediada no Centro de Arte Oliva, em S. João da Madeira”, segundo a nota enviada à imprensa pelo gabinete do primeiro-ministro e remetida pelo Município ao labor.
“Dois princípios orientaram as escolhas da curadora Isabel Carlos: o equilíbrio entre artistas mulheres e homens, que se traduz numa mostra paritária; e a atenção particular à criação contemporânea, optando por mostrar artistas atuais”, informa-se também no mesmo texto, onde se adianta que “as obras estão instaladas nas principais salas da Residência Oficial, desde as mais públicas – sala de receção, sala de audiências, sala de jantar – a espaços de trabalho, ajustando-se à funcionalidade de cada lugar”, lê-se na nota de imprensa sobre esta iniciativa que tem o intuito de “valorizar a arte como expressão da singularidade da cultura portuguesa e promover a proximidade entre os cidadãos e os centros de soberania e decisão, abrindo as portas da Residência Oficial a visitas públicas”.