A exposição intitulada “El Ojo Elétrico”, constituída por obras da coleção de arte bruta e singular “Treger/Saint Silvestre”, que tem sede no Centro de Arte Oliva, em S. João da Madeira, está patente ao público, até 5 de janeiro, no Centro Cultural “La Casa Encendida” em Madrid.

Com curadoria de Antonia Gaeta e Pilar Soler, a exposição apresenta uma seleção de 78 obras desse acervo que é “um dos mais completos do mundo” ao nível da arte bruta, como se pode ler na nota divulgada por “La Casa Encendida”, a propósito da inauguração de “El Ojo Elétrico”, que contou com a presença de Jorge Sequeira, presidente da câmara de S. João da Madeira, e dos colecionadores Richard Treger e António Saint Silvestre.

As curadoras “misturam deliberadamente artistas de diferentes épocas, sem uma ordem aparente, evitando assim condicionar o público e mantendo a auréola de mistério inerente” às criações em exposição, entre as quais é possível descobrir, nomeadamente, as “cosmogonias de Janko Domsic y John Urho Kemp”, as “mensagens encriptadas e segredos de Harald Stoffers, Melvin Way y Berverly Baker” ou as “obras mágicas de Hort Ademeit y Raimundo Camilo”.

 

Projeção da cidade

De acordo com a informação disponibilizada por “La Casa Encendida”, esta exposição “questiona os limites da razão, através de diferentes mensagens codificadas, fórmulas, figuras inventadas e códigos secretos, pois há sempre algo oculto que se converte em enigma”. Desta forma, mostra-se “a força de processos subjetivos, obsessões compulsivas e visões fantásticas”.

Relembramos que também saíram recentemente do Centro de Arte Oliva, obras da importante coleção de arte contemporânea “Norlinda e José Lima” que integram a atual exposição do programa “Arte em São Bento” patente na residência oficial do Primeiro-Ministro em Lisboa.

 

 

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