Uma delas junto à Repsol na Avenida Dr. Renato Araújo

 

A Avenida (Av.) Dr. Renato Araújo não terá direito a “lombas”, como sugeriu Rita Mendes na última sessão da Assembleia Municipal, mas a uma das quatro passadeiras inteligentes que estão previstas para a cidade no âmbito do projeto “Cidade Inclusiva”, já iniciado pela câmara. A dita passadeira vai ser instalada junto à Repsol, local referido por Jorge Sequeira como “spot de maior risco” daquela avenida quando o tema são acidentes de viação e/ou atropelamentos. As restantes três vão ser implementadas na Av. da Liberdade, nas zonas do Fórum Municipal e da Padaria Rainha 5, e na Rua João de Deus, mesmo ao lado do Instituto de Línguas Helena Nicolau.

Trata-se – conforme o labor noticiou em edições anteriores – de uma “solução inovadora” que deteta o peão à entrada e saída da travessia, avisando através de sinalização luminosa o condutor da existência ou não de pessoas.

No período de intervenção do público, a antiga deputada municipal eleita pela CDU – Coligação Democrática Unitária dirigiu-se ao púlpito, desta vez, na qualidade de moradora da Renato Araújo. Rita Mendes começou por dizer que está “prestes a criar uma associação de moradores tendo em conta a quantidade de problemas que existem” naquela artéria. Segundo garantiu, “depois de resolvido o problema [de pressão] da água” no seu prédio, na sequência de um abaixo-assinado e de terem denunciado a situação na imprensa, há outros “problemas” que também “se arrastam há vários anos”.

A munícipe referiu-se à Av. Dr. Renato Araújo como “uma estrada escura, com copas de árvores extremamente frondosas”, onde “há visibilidade reduzida e pouca iluminação”. Tanto que “há um ano foram atropeladas duas pessoas num espaço de meia-hora”. “É urgente que aquela estrada tenha uma intervenção”, defendeu, dando nota ainda da existência de “um terreno que tem uma série de árvores a tombarem para o passeio”, das quais tem “receio”, e de “uma espécie de gosma” que cai das árvores deixando quem ali passa e/ou estaciona à beira de um ataque de nervos.

“É urgente construir ali uma passagem”

Ainda sobre a Renato Araújo, Rita Mendes “apontou o dedo” ao facto de quem tiver mobilidade reduzida ou andar com um simples carrinho de bebé “ter de ir dar uma volta” para aceder às instalações da Segurança Social (SS). Para esta sanjoanense, “é urgente construir ali uma passagem”, o que, em seu entender, “não é assim tão difícil nem caro”. Aliás, “não sei se tenho de recorrer ao Orçamento Participativo ou arranjar dinheiro de outra forma”, ironizou, lembrando ainda que o presidente já havia dito, a propósito, que aquela não seria uma prioridade por já haver “uma rampa”.

Neste momento, como o nosso jornaljá noticiou por mais do que uma vez, o acesso aos serviços da SS em S. João da Madeira (SJM) pode ser feito pela Avenida Dr. Renato Araújo só por escadas e pela Rua Vale do Vouga através de rampa. Recorde-se ainda que a própria CDU já apresentou uma moção na AM tendo em vista uma resposta para esta questão.

Em resposta à intervenção de Rita Mendes, o líder autárquico encarou como “uma boa notícia” a resolução do problema da água, para a qual, aliás, “trabalhámos intensamente”, e informou o que o executivo tem em mente para reduzir a sinistralidade nas “vias [que foram] desenhadas pró-automóvel” que há em SJM.

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