E em 2020 “será maior e melhor”, garante Pedro Neves 

“Termino cansado, mas muito feliz!”. As palavras, sentidas, são de Pedro Neves e foram partilhadas na sua página de Facebook logo no domingo, poucas horas depois de mais um Gargalhão ter chegado ao fim. Mais tarde, o mentor daquele que, ao fim de cinco edições, já é “o melhor e mais completo festival de comédia de Portugal” viria a corrobora-las em nota de imprensa enviada ao labor.

Na sexta-feira e no sábado passados, depois de nos dois dias anteriores o Gargalhão ter ido a instituições de terceira idade, fábricas integradas nos circuitos do Turismo Industrial, CERCI, escolas do primeiro ciclo e quartel dos bombeiros voluntários, foi a vez dos melhores do humor nacional e também internacional tomarem de assalto a Sala dos Fornos da Oliva Creative Factory.

Com lotação esgotada, a primeira noite de espetáculos juntou Sofia Bernardo (a única mulher em cena), Serafim, Fernando Rocha e o angolano Gilmario Vemba. No segundo dia, à mesma hora em que muitos festejavam a conquista da Taça dos Libertadores pelo Flamengo de Jorge Jesus, o brasileiro Victor Sarro juntou-se a Miguel 7 Estacas e Eduardo Madeira num serão contagiante. “Público, casa e show impecável! Uma honra!”, afirmou Sarro, disposto a repetir a experiência, como avança o comunicado recebido pelo nosso jornal.

Gargalhão a caminho de se tornar o “melhor festival de comédia da Península Ibérica”

DR

Contas feitas, foram 1.500 as pessoas que, apesar do frio e das emoções do futebol, encheram a Sala dos Fornos, para além das “largas centenas” que receberam o Gargalhão nos primeiros dias deste festival apoiado maioritariamente pela câmara municipal. “Somos a Cidade do Trabalho, a capital do calçado e somos hoje, também, a capital do humor em Portugal”, resumiu, em jeito de balanço, o organizador que, depois deste “enorme sucesso”, já só pensa na próxima edição, antevendo que “será maior e melhor”. “Será épica”, acrescentou o humorista sanjoanense, lembrando que “em nenhum concelho do território nacional há um festival de humor que chegue a tantos públicos ao longo de uma semana”.

Em declarações ao labor, Pedro Neves adiantou que, caso haja “vontade política”, S. João da Madeira poderá ter mesmo “o melhor festival de comédia da Península Ibérica”, como aliás noticiámos em primeira mão na edição anterior. Em seu entender, “não há outro caminho” e, por isso, “já estou a trabalhar para que isso seja uma realidade”.

Ainda em relação ao último Gargalhão, Pedro Neves disse-se “imensamente grato a todos os meus colegas comediantes que participaram”, não esquecendo de agradecer “aos que sempre estiveram ao meu lado na ajuda a este evento” e, como não podia deixar de ser, “à minha família”.   

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