As obras, as folhas e o lixo na Praça da República

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Ana Couto pediu “um olhar municipal” sobre a Praça da República durante a sua intervenção na reunião de câmara realizada esta terça-feira à tarde. Em causa está a construção de “passadeiras ou lombas” que está “parada”, a “escola (de Fundo de Vila) sem alunos a aguardar obras” e a falta de limpeza de “folhas e lixo”, disse a munícipe. As obras estiveram paradas em Fundo de Vila devido “à chuva”, justificou o presidente da câmara, Jorge Sequeira, assumindo que “todas as obras causam incómodos”, por isso “pedimos a compreensão das pessoas” uma vez que “o resultado final será melhor que o anterior”. Em relação à Praça da República, Jorge Sequeira disse lá ter estado no domingo e não a ter visto suja. O presidente da câmara não considera as folhas de outono como sujidade, constatando que “temos muitas árvores, recolhemos toneladas de folhas e pouco tempo depois já temos mais”. Por esta razão, o autarca informou que o Município tem uma linha de atendimento para reclamações de foro ambiental cujo número é 800 206 869, para a qual todos os cidadãos podem ligar gratuitamente.

 

Munícipe “chateado” com espera para habitação social

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António Assunção está a viver numa casa arrendada que precisa de obras na Rua Comendador Rainho. Como as obras não são feitas, as relações entre senhorio e inquilinos estão em “rota de colisão”, tal como disse o munícipe na reunião de câmara.
António Assunção está inscrito na empresa municipal Habitar e em lista de espera para uma habitação social. Perante o tempo de espera desde a sua inscrição até então sem qualquer resposta, “fico chateado por ter pedido casa à Habitar, mas ver refugiados a virem para aqui e terem habitação”, afirmou o munícipe. O presidente da câmara, Jorge Sequeira, admitiu terem “imensas pessoas inscritas na Habitar” e não terem casas disponíveis para dar resposta a todos os pedidos, relembrando que a atribuição tem por base vários critérios relacionados com a “gravidade” e a “urgência” de cada situação. Em relação às famílias de refugiados, duas delas acolhidas pelo Município e em habitação social, e as restantes em espaços habitacionais da responsabilidade da Cruz Vermelha, Jorge Sequeira considerou que até estão a “fazer pouco” por estas “pessoas que fugiram da morte, violência e guerra”, ou seja, de “situações piores do que as vividas por todos nós”.

 

Os leitores também podem dar o seu contributo para esta nova rubrica do labor ao enviarem as informações e fotografias para o email [email protected].

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