Jantar das famílias encheu o antigo quartel no passado sábado

 Neste último sábado à noite cumpriu-se uma tradição já com quase duas décadas. As famílias dos bombeiros voluntários de S. João da Madeira voltaram a reunir-se à mesa para celebrar o Natal. Neste jantar festivo, onde marcaram presença cerca de 230 pessoas, não faltaram os presentes para os mais novos, entregues pelo próprio Pai Natal, o bom humor trazido pela dupla Miguel e Ana e até os balões e as pinturas faciais das Manas Catitas.

No antigo quartel da Associação Humanitária viveu-se o verdadeiro espírito natalício prestando-se, ao mesmo tempo, o devido reconhecimento público aos “soldados da paz”, e também àqueles que ficam em casa (pais, namorado, namorada, marido, esposa, filhos, etc.), sabe Deus como, com o coração nas mãos, desejando que tudo corra pelo melhor.  Tanto Carlos Coelho como Normando Oliveira não pouparam elogios aos bombeiros e aos seus familiares. Até porque, como disse o presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira, “ninguém consegue ser bombeiro se não tiver suporte familiar”.

Presidente da direção quer “uma estátua a sério dedicada aos bombeiros”

Para Carlos Coelho “o trabalho dos bombeiros é muito difícil, bem como o dos órgãos sociais cuja “tarefa” de “arranjar cerca de um milhão de euros por ano para manter esta chama acesa não é fácil”. Na ocasião, aproveitando a presença dos representantes máximos do poder político local – os presidentes Clara Reis, da Assembleia Municipal, e Jorge Sequeira, do Município, bem como do vereador da coligação PSD/CDS-PP Paulo Cavaleiro, chamou à atenção para que já é “tempo de em S. João da Madeira alguém se lembrar de uma estátua a sério dedicada aos bombeiros para substituir a ‘estatuita’ que existe nas nossas imediações”.

Já o comandante Normando Oliveira, além de partilhar a atividade levada a cabo pelo seu corpo ativo até ao último mês (ver caixa), garantiu que “sempre confiei e irei confiar” nos aproximadamente 80 operacionais que o compõem. Segundo afirmou, “nada está acabado”, havendo “ainda muito por percorrer”.

Para 2020, “espero que não percamos ninguém nas nossas missões” e que “continuemos com este espírito de missão e a ter o suporte das nossas famílias”, desejou o chefe da corporação sanjoanense.

Jorge Sequeira renova compromisso de apoiar associação humanitária

Estar ali, naquele convívio, era para Jorge Sequeira, que pertence a uma família com ligações aos bombeiros, “motivo de grande honra e felicidade”, facto que fez questão de sublinhar quando subiu ao palco para intervir. Na qualidade de autarca e de também responsável máximo pelo Serviço Municipal de Proteção Civil, agradeceu o “trabalho dedicado, competente, exemplar e sempre presente” dos bombeiros da cidade, renovando o compromisso da edilidade de os apoiar.

Em seu entender, “a cidade ganha muito com os bombeiros voluntários”. “Eles são os nossos principais ativos”, reforçou a ideia.

 

Atividade dos bombeiros até 30 de novembro

6.969 serviços prestados

13.992 doentes sinistrados transportados

7.537 veículos

13.503 bombeiros

20.873 horas em serviços

237.245 quilómetros percorridos

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