O Palacete dos Condes, que nas últimas semanas tanta tinta tem feito correr, voltou a dar que falar na reunião de câmara de 20 de dezembro. Foi Paulo Cavaleiro quem tocou no assunto, acusando Jorge Sequeira de falta de rigor. “É preciso que seja rigoroso”, defendeu o vereador da coligação PSD/CDS-PP, acrescentando não ser “verdade” o que afirmou a propósito desta matéria o presidente da câmara.

De acordo com Paulo Cavaleiro, Jorge Sequeira disse que “o Palacete está fechado há 30 anos” quando, como esclareceu, o imóvel “teve um incêndio, esteve muito tempo sem ser utilizado, entretanto foi reabilitado e teve eventos”.

O autarca não demorou muito a “pôr os pontos nos is”, digamos assim. Começando por garantir que “não faltei à verdade”, até porque “não é meu hábito faltar”, deixou claro que “o palacete não teve uma ocupação permanente”. “Houve uma reabilitação, mas a obra nunca foi concluída”, daí agora, na sua opinião, “devermos estar orgulhosos por resolver um impasse que dura desde o incêndio”.

Recorde-se que, no âmbito do Programa REVIVE, o concurso para a concessão do Palacete dos Condes já foi lançado. “O imóvel, com 5.237 m2 de área bruta total de construção – onde se estima que possam ser instalados cerca de 70 quartos -, será concessionado durante 50 anos para fins turísticos como estabelecimento hoteleiro de quatro estrelas ou superior” e “o caderno de encargos do concurso fixa como valor mínimo de renda anual 18.264 euros”, informou o Gabinete do Ministro de Estado, da Economia e Transição Digital em comunicado enviado ao labor, tal como já foi noticiado em edição anterior.

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