Iniciado que está um novo ano, é altura de fazermos resoluções e projeções para estes próximos 366 dias.
A nível nacional, estamos ainda no início de uma nova legislatura, mas os sinais deste Orçamento de Estado não auguram nada de bom. O aumento da maior carga fiscal de sempre, que tem vindo a enganar, os Portugueses dando com uma mão o aumento dos vencimentos brutos e tirando com a outra, através dos mais altos impostos que alguma vez se pagaram em Portugal, fazendo com que o dinheiro disponível para o comum cidadão seja cada vez menos.
O investimento público, nem no tempo da Troika foi tão baixo, o que quer dizer que o tão aclamado fim da austeridade foi apenas uma manobra de propaganda e populismo. As inúmeras promessas que constaram nos quatro orçamentos já aprovados por esta maioria de esquerda que nunca saíram do papel, por culpa das cativações do Sr. ministro Mário Centeno são muitas e, em áreas críticas como a saúde e a educação. Aquilo que se reclamava como prioridades do Governo PSD/CDS-PP deixaram de o ser, tudo isto com o objetivo de levar o país pela primeira vez ao “superávit” depois de, por três vezes, terem levado o país à bancarrota.
Portugal não precisa deste “superávit”. Precisava, isso sim, de um “superávit” que não fosse feito à custa da falta de investimento em áreas que dependem desse mesmo investimento para não definhar, como acontece, atualmente, com o SNS. Imaginem o que seria um Pai de família depois de receber o seu ordenado, não o disponibilizar para a sua família poder comprar comida ou medicamentos ou até pagar a educação dos filhos, apenas para poder chegar ao fim do mês e dizer que lhe sobrou dinheiro. Para que é que isso serve? Este “superávit”, será feito à custa da degradação do serviço público e isso não tem mérito nenhum!
A nível local adivinha-se muita obra, mas no centro da cidade, de forma a construir uma obra baseada num capricho que não agrada a ninguém, a não ser a este executivo socialista. A continuidade das poucas medidas deste executivo, como sempre de uma forma lenta, reativa e da maioria das vezes tardia, a continuidade de uma falta de visão de futuro para a cidade alicerçada por medidas avulsas, que são repetidas em todos os discursos para dar uma ideia de que são muitas, mas os Sanjoanenses sabem que “com papas e bolos se enganam os tolos”. E os Sanjoanenses não são tolos e também já viram a careca deste executivo que sem estratégia global que oriente a ideia de município que pretendem para esta cidade, está a deixá-la num caminho de passividade, de falta de inovação, ambição, e que não é o caminho natural de S. João da Madeira. Devíamos liderar a região com ações, com obras, com excelência, e não com um ou outro título que o Sr. Presidente coleciona/publicita e que trazem muito pouco à nossa cidade.
2020 vai ser um ano com um início cheio de atividade política e, no que toca ao CDS-PP, é um orgulho termos um Sanjoanense candidato à liderança do partido. Será um janeiro com muitas atividades locais e distritais, em que os cinco candidatos conhecidos tudo farão para merecer o voto com as suas ideias para o futuro do partido. Depois de ter aproveitado esta época de menor atividade profissional, para ler todas as 12 moções de estratégia global, não tenho qualquer dúvida, quanto a quem apoiarei no Congresso. Apesar, de ter identificado muitas e boas ideias em várias outras moções, a moção que no seu todo merece o meu voto é a que tem João Pinho de Almeida como primeiro subscritor. O nosso partido precisa de criar novos alicerces para se fortalecer e voltar a merecer a confiança do povo português.“O que nos une” é o mote que nos deve orientar e guiar, faremos sempre mais juntos que separados. Um todo será sempre mais forte que um só.
Eu quero mais para a minha cidade e para o meu País!
Bom ano para todos!