Jorge Sequeira disse, por mais do que uma vez, que “estamos simplesmente a cumprir a lei”, referindo-se à taxa de recursos hídricos (TRH) que os sanjoanenses vão passar a pagar a partir deste mês. O autarca aproveitou a última reunião de câmara para dar nota desta “taxa ambiental” prevista na lei desde 2008 e que até este ano vinha sendo assumida pela autarquia, deixando claro que não se trata de “uma receita da câmara nem da empresa municipal Águas de S. João”, mas sim do Estado.
A TRH é entregue na totalidade à Agência Portuguesa do Ambiente, cabendo à Águas de S. João única e exclusivamente “o papel de intermediação e cobrança”. Jorge Sequeira apelou à compreensão de todos os munícipes, mostrando-se, desde já, disponível para “prestar esclarecimentos”. Garantiu ainda que “não vai haver aumento [nem descida] do preço da água”, mas que esta taxa não poderá deixar de ser cobrada. Isto, depois de Paulo Cavaleiro (PSD/CDS-PP) ter sugerido que a autarquia podia “baixar o preço da água em função do valor da taxa”.
De salientar que o valor da TRH “depende do consumo” em causa, mas atenção que, como explicou o edil, “estamos a falar de [meros] cêntimos”.