BE volta a questionar Governo por CHEDV estar há meses sem direção clínica

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Fê-lo em agosto de 2019 e voltou a fazê-lo em janeiro já deste ano. O Bloco de Esquerda (BE), na pessoa do seu deputado à Assembleia da República Moisés Ferreira, questionou novamente o Ministério da Saúde sobre a não nomeação de um diretor clínico no Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV).

Em comunicado enviado à redação do labor, o BE acusa a tutela de não se ter dignado “a responder ainda a esta questão, o que vai, aliás, ao arrepio do tempo regimentalmente previsto para o Governo responder a questões escritas colocadas por deputados eleitos à Assembleia da República”. “A ausência de resposta é ainda mais estranha quando se está perante uma situação que tem tanto de insólito como de grave: um centro hospitalar de grande dimensão que está com um conselho de administração com mandato caducado desde fevereiro de 2018 e que não tem, agora há sete meses, um diretor clínico, como é obrigatório”, descreve.

Moisés Ferreira pede ao Governo “explicações urgentes” relativamente a esta matéria. Ainda mais agora que a Ordem dos Médicos se pronunciou sobre o assunto, após recente visita ao CHEDV, “acusando o centro hospitalar de estar à margem da lei e ameaçando com a retirada de idoneidade formativa, algo que a acontecer teria consequências gravíssimas, não só para os vários médicos internos que ali fazem a sua formação, mas para o SNS que veria a sua capacidade de formação muito reduzida”.

“A inoperância do Governo em nomear um novo conselho de administração e a recusa em responder a este problema, quando o mesmo foi levantado há cinco meses atrás, só levou à agudização do problema”, chama à atenção o Bloco, insistindo “na pergunta que colocou em agosto passado” e reiterando que “o Governo não pode continuar a ignorar a situação”. “Tem de responder e tem de agir de imediato”, defendeu.

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