Com base no Levantamento Nacional das Necessidades de Realojamento Habitacional levado a cabo pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), em 2018, S. João da Madeira tinha zero famílias a necessitar de serem realojadas. Dados que, de acordo com o Bloco de Esquerda (BE), foram transmitidos pela própria câmara ao IHRU e que “dificilmente retratarão a realidade”. Daí agora o Bloco vir pedir “explicações públicas por parte do executivo”, através de comunicado enviado à redação do labor.

Segundo os bloquistas, “a insuficiência de habitação social” no concelho, atingido “em força” pela “especulação imobiliária” e onde, “nos últimos anos, o preço da habitação subiu de forma galopante”, “é uma constante”. E tanto é assim que “até a comunicação social local tem até feito notícia dos inúmeros cidadãos que vão às reuniões de câmara solicitar habitação social”.

Para o BE, “a autarquia não pode ficar passiva perante as necessidades dos seus habitantes e tem obrigatoriamente de adotar medidas”. A começar pela “construção de novo edificado” e passando pela “reabilitação do edificado devoluto existente no concelho”. “Existem até verbas reforçadas para programas de construção e reabilitação, como é o caso do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, como lembra o Bloco.

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