Na reunião de câmara desta semana, foi aprovado por unanimidade o contrato-programa de desenvolvimento desportivo de 2020. Este documento, como se pode ler na proposta que foi à votação, permite a “canalização de investimento público de um modo criterioso, adequado à legislação em vigor, de forma a garantir o princípio de equidade e de transparência nos apoios financeiros”.
Este ano “foram introduzidas alterações à anterior redação do contrato”, conforme deram nota o líder da autarquia, Jorge Sequeira, e a vereadora da Divisão da Juventude e Desporto, Rosário Gestosa. E entre as “inovações”, estão, por exemplo, o apoio a três novas modalidades (dança desportiva, desportos motorizados e triatlo), o reforço do apoio à Associação Desportiva Sanjoanense (ADS), “pela sua dimensão e pelo elevado número de atletas que têm apoio social”, a atribuição de um valor monetário a clubes que promovam projetos de inclusão/desporto adaptado com diferenciação dos montantes dependendo do número de atletas e “o apoio a eventos pontuais” que, conforme adiantou Rosário Gestosa, podem ser pedidos pelas associações desportivas através de um link já disponível.
Em relação aos prémios de sucesso desportivo, foi introduzido um critério de majoração para atletas com vários títulos, recordes individuais e mínimos para campeonatos nacionais. E ainda neste campo, foi considerado um prémio de 2.000 euros para os atletas que consigam estar presentes nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Uma novidade vista com bons olhos pelo vereador Paulo Cavaleiro (PSD/CDS-PP), para quem o “apoio ao investimento”, que não está previsto neste contrato, também seria “importante”.
Contas feitas, o Município apoiará financeira e logisticamente o desporto com mais de 550 mil euros, sendo que, dos mais de 20 clubes e associações contemplados, a ADS terá o apoio maior (cerca de 343 mil euros).