Autarquia entregou prémios do concurso escolar “100% Resíduos” referentes ao ano letivo 2018/2019 

No ano letivo 2018/2019, foram separadas cerca de 46 toneladas de resíduos nas escolas envolvidas na iniciativa “100% Resíduos”, que, assim, puderam ser encaminhados para valorização.

Como foi a que mais separou resíduos, a EB1 do Espadanal foi a escola que teve o cheque de maior valor (507,94 euros). Mas atenção que também os outros 19 estabelecimentos de ensino que participaram no concurso escolar “100% Resíduos” saíram a ganhar: JI/EB1 dos Ribeiros (368,02 euros), JI/EB1 de Fundo de Vila (335,81 euros), JI/EB1 do Parque (452,63 euros), JI de Casaldelo (142,47 euros), EB1 de Casaldelo (124,17 euros), JI/EB1 do Parrinho (250,40 euros), JI/EB1 de Carquejido (182,69 euros), JI/EB1 das Fontainhas (134,68 euros), JI/EB1 dos Condes (153,30 euros), JI da Devesa Velha (240,11 euros), JI das Travessas (392,88 euros), Estrela Guia (117,48 euros), Abrigo das Laranjeiras (300,78 euros), Centro Infantil (180,44 euros), Creche Fontes Garcia (127,64 euros), Escola Básica e Secundária de S. João da Madeira (323 euros), EBS João da Silva Correia (303,29 euros), EBS Dr. Serafim Leite (310,51 euros) e EBS Oliveira Júnior (294,82 euros).

Contas feitas, a separação do lixo no último ano letivo rendeu 5.243,06 euros a 20 unidades escolares do concelho, o que representa mais de 10 por cento do total dos recicláveis recolhidos no porta-a-porta.Vera Neves, chefe de Divisão de Planeamento, Ordenamento e Ambiente da autarquia, explicou aos jornalistas, no final da cerimónia de entrega dos prémios, que “fazemos a recolha seletiva em todas as escolas do concelho, mas nem todas se inscreveram no programa”.

“Autarquia de S. João da Madeira é a que mais apoia estas iniciativas”

O projeto “100% Resíduos”, cuja primeira versão remonta a 2003/2004, sofreu alterações em 2018 e 2019, graças a um protocolo de colaboração entre o Município e a ERSUC, no âmbito do programa Ecovalor, tendo por base a remuneração dos resíduos recicláveis entregues. Com esta nova medida, passou a ser “uma luta única de cada escola e não de umas contra as outras”, levando a que a concorrência seja “muito mais saudável” e que “os quantitativos sejam maiores”. Recorde-se que antes apenas algumas escolas eram premiadas.

E por falar em ERSUC, o administrador José Calhoa marcou presença e também interveio na sessão. Começou por felicitar “todos os alunos, professores, pais, famílias e todos os sanjoanenses” e disse que aquele era “um dia feliz”.

Segundo este responsável, a “autarquia de S. João da Madeira [de todas com que a ERSUC trabalha] é a que mais apoia estas iniciativas [programa Ecovalor]”, abdicando de “receita própria para premiar e incentivar todos estes jovens e apoiar as escolas”. O Município “podia utilizá-la noutra coisa qualquer e não quis”, referiu José Calhoa, salientando ainda, com base num estudo recente, “a qualidade do ar excelente” do concelho, apesar de ser “fortemente industrializado”.

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