Álvaro Gouveia, presidente do Clube dos Empresários, em entrevista ao labor
Qual o feedback que tem recebido em relação ao impacto do surto do novo coronavírus nas empresas?
As empresas estão bastante apreensivas com toda esta situação e estão, neste momento, a adaptar-se às novas condições, garantindo o bem-estar e a segurança dos seus colaboradores e da sociedade em geral.
As empresas estão a adaptar-se a esta inesperada crise sanitária, provavelmente, por um longo período, e de como vamos preparar-nos para uma crise económica que se pode desenhar após o final desta emergência de saúde pública.
Dada a natureza das empresas da região, de base industrial e manufactura, a aplicação do trabalho remoto não tem sido aplicável numa larga escala.
O clube vai tomar alguma ação de sensibilização em relação a esta doença junto das empresas?
As empresas estão a seguir as recomendações das entidades oficiais.
Como é que os empresários vão lidar com um possível impacto na sua mão-de-obra devido aos encarregados de educação que poderão ter de ficar em casa com os filhos?
Ainda é cedo para avaliar este impacto, dado este se ter iniciado hoje (dia 16 de março), mas existem alguns indicadores de que os colaboradores e as empresas estão mobilizados para encontrarem soluções em conjunto.
É necessário ter em consideração que a própria atividade económica naturalmente está a decrescer.