Paulo Barreira, “presidente” da Associação Comercial de S. João da Madeira, em entrevista ao labor
Qual o feedback que tem recebido em relação ao impacto do surto do novo coronavírus no comércio local?
Como é evidente, a pandemia CODIV-19 tem um impacto nefasto no comércio.
Os (as) empresários (as) de comércio, na sua maioria trabalhadores independentes, estão bastante preocupados com os contornos económicos e suas consequências. Na verdade, muitos destes negócios podem não ter condições para suportar a ausência de receita e este é um dos preocupantes feedbacks que a associação tem recebido.
A associação vai tomar alguma ação de sensibilização em relação a esta doença junto dos comerciantes?
A associação, logo desde o início, teve a imediata preocupação em manifestar dia 27 de fevereiro, via e-mail, à Proteção Civil de S. João da Madeira as preocupações e recomendações que na altura achávamos adequadas, pensando corresponder à dimensão do problema que estamos a enfrentar.
Enviámos também, para os nossos associados toda a informação das recomendações e dos procedimentos da Direção-Geral da Saúde, assim como, através da nossa página do Facebook, para os comerciantes no geral.
Como nos preocupamos com os nossos associados e as pessoas que servimos, e é por isso que todos nós precisamos de colocar a saúde em primeiro lugar, recentemente decidimos recomendar a suspensão da atividade, tendo em conta a segurança de todos (as). Como é óbvio, esta atitude de enorme responsabilidade social agrega uma queda no setor e dificuldades em cumprir com as responsabilidades. Esperamos que o bom senso impere e que os fornecedores, senhorios, banca, segurança social, autarquia, Estado em geral, estejam também à altura e saibam também desempenhar o seu papel e que ajudem.