E funerais celebrados apenas com a presença de familiares diretos
No mesmo dia em que a Conferência Episcopal Portuguesa determinou aos sacerdotes a suspensão da celebração comunitária da missa até que seja superado o surto do novo coronavírus, em consonância com as indicações do Governo e das autoridades de saúde, o clero da Vigararia de Oliveira de Azeméis e S. João da Madeira anunciou a adoção das mesmas indicações.
Assim sendo, as missas com a presença de povo ficaram suspensas por tempo indeterminado desde o dia 14 de março. Mas os padres vão continuar a celebrar as missas sem povo, podendo as mesmas ser acompanhadas através dos meios de comunicação como a televisão, o rádio ou a internet.
A catequese e outras reuniões religiosas ficam igualmente suspensas por tempo indeterminado.
Já os funerais serão celebrados apenas com a presença dos familiares diretos, deu a conhecer o pároco Álvaro Rocha na informação enviada em nome da Paróquia de S. João da Madeira à comunicação social.
Apesar destes momentos difíceis em que as pessoas querem despedir-se da pessoa que faleceu, o presidente da câmara, Jorge Sequeira, também pediu que “apenas compareçam nestes atos os familiares diretos dos falecidos”.
Neste momento de combate à propagação do surto, o pároco sanjoanense apelou “à consciência cívica dos cristãos” e convida “todos à oração, sobretudo por quantos nesta hora experimentam de forma mais profunda os efeitos desta pandemia”.
Perante o impacto desta pandemia em Portugal e noutros países que “Deus nos proteja nesta hora”, concluiu Álvaro Rocha.
Missas podem ser assistidas através dos meios digitais
Os fiéis podem continuar a assistir às missas celebradas pelo pároco Álvaro Rocha na Igreja Matriz de S. João da Madeira.
De segunda-feira a sábado, a missa será celebrada às 19h00 e aos domingos às 10h00.
“A nível de Paróquia vamos continuar a transmitir pelo Facebook da paróquia (https://www.facebook.com/paroquiasjm/) ou se conseguirmos pelo youtube, tentando melhorar as condições de som que ainda não são as desejadas”, adiantou Álvaro Rocha ao labor.