Da Misericórdia de S. João da Madeira

 

Ao todo, foram testados em três dias 138 colaboradores do Lar de Idosos São Manuel e da Casa de Repouso, em S. João da Madeira, e do Lar de Idosos do Centro Social Dr.ª Leonilda Aurora da Silva Matos e do Lar Residencial do Pisão, para pessoas portadoras de deficiência, na Vila de Fajões (concelho de Oliveira de Azeméis) – todas respostas sociais da Santa Casa da Misericórdia sanjoanense. E todos os resultados foram negativos, conforme adiantou ao labor o diretor de serviços, ontem, quarta-feira.

Relativamente aos funcionários da Unidade de Cuidados Continuados, a instituição já encaminhou os seus dados para quem de direito, mas até esta última terça-feira – segundo garantiu Vítor Gonçalves – ainda não havia data marcada para a realização dos testes.

Recorde-se que, como o nosso jornal noticiou oportunamente, que se trata de uma iniciativa articulada entre a câmara municipal, o ACeS (Agrupamento de Centros de Saúde) de Entre Douro e Vouga II – Aveiro Norte, que agrupa os Centros de Saúde de S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra, e a Administração Regional de Saúde do Norte.

Relembramos ainda que esta ação acontece depois de terem sido realizados testes rápidos (serológicos), com teor de fiabilidade menor do que os de zaragatoa, a 40 funcionárias do Lar de Idosos São Manuel, cujos resultados deram todos negativos, graças a uma operação coordenada pelo Município, através da Proteção Civil Municipal, com o apoio do Centro Médico da Praça.

Bombeiros também já estão a ser testados

Os bombeiros voluntários de S. João da Madeira “estão a fazer testes conforme vai sendo o seu nível de exposição”, respondeu o seu comandante quando questionado sobre o assunto pelo labor. Ao nosso jornal, Normando Oliveira referiu ainda que vão fazendo “a avaliação do estado [dos ‘soldados da paz’] semanalmente”.

Embora não dispondo do número de bombeiros já testados a tempo do fecho da presente edição, o comandante deu nota que, por enquanto, estão a ser feitos apenas testes rápidos de despistagem (serológicos). Quanto aos outros, com recurso a zaragatoa e com maior grau de fiabilidade, serão feitos, segundo explicou, se a situação o justificar, o que até agora não aconteceu.

Quanto à Cerci – Cooperativa para Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades, não há novidades quanto a esta matéria. Contactado pelo labor esta última terça-feira, o presidente da direção disse que os colaboradores ainda não tinham sido testados no âmbito da operação de testes coordenada pelo Município.

Entretanto, conforme adiantou António Cunha, a instituição recebeu a notícia de mais duas recuperações, nomeadamente a de uma funcionária e a de um utente da Cerci, que estavam infetados pelo novo coronavírus.

O nosso jornal pediu à câmara um ponto de situação da operação de testes que está a coordenar, mas tal não foi possível obter até ao fecho da presente edição.

 

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