Depois de ter decidido dar por terminadas todas as competições nacionais de seniores da corrente época desportiva, a Federação de Patinagem de Portugal (FPP) divulgou os novos modelos competitivos para a temporada 2020/2021, alterações que irão afetar apenas os escalões principais da modalidade.
O Campeonato Nacional da 1.ª Divisão é um dos que irá sofrer mudanças, passando a ficar dividido em duas fases. Na primeira competem 14 equipas, sendo que as oito primeiras classificadas seguem para um play-off para definir o campeão nacional. Os três últimos classificados da primeira fase (Regular), descem à 2.ª Divisão Nacional.
O Campeonato Nacional de Seniores Femininos também sofre alterações e em 2020/2021 passa a ser dividido em três fases, modelo que ficará dependente do número de equipas inscritas na prova. A fase regular será disputada com duas zonas, enquanto a segunda fase contará com duas poules, sendo o título nacional discutido num play-off (3.ª fase).
Já a Supertaça de Portugal 2020 (masculino e feminino) não se vai realizar, enquanto a Taça de Portugal de seniores masculinos e femininos 2020/2021 irá manter o modelo competitivo atual, o mesmo acontecendo com os campeonatos nacionais da 2.ª e 3.ª divisão.
Para Pedro Ribeiro, responsável pela secção de hóquei em patins da Associação Desportiva Sanjoanense, que após o cancelamento das competições viu confirmada a manutenção no principal escalão nacional da modalidade, o novo modelo competitivo “é mais atrativo”. “Depois da fase regular os oito primeiros seguem para um play-off para apurar o campeão nacional o que faz com que o campeonato se torne mais competitivo”, explica o dirigente, revelando que o clube alvinegro foi um dos que deu o seu aval para que o novo modelo fosse aprovado por “esmagadora maioria” na última reunião por videoconferência entre a FPP e os clubes da 1.ª Divisão Nacional.
A manutenção continua a ser o principal objetivo da Sanjoanense, mas o dirigente não coloca de parte lutar para chegar à segunda fase da prova. “Sabemos que não vamos lutar para ser campeão, mas agora há o atrativo de lutarmos para ir ao play-off. O nosso objetivo continua a ser a manutenção e só depois lutar para atingir o play-off. Se conseguirmos passar à segunda fase a manutenção está automaticamente garantida”, explica Pedro Ribeiro, sublinhando que, entretanto, o hóquei em patins alvinegro já começou a preparar a nova temporada. “Já temos alguns jogadores apalavrados”, refere o dirigente, destacando, no entanto, a saída de José Almeida “por questões orçamentais”. “Não foi nada mais do que isso. É necessário reduzir o orçamento. Temos de diminuir ao máximo as despesas”, explica Pedro Ribeiro, que considera necessário encurtar o plantel de 12 jogadores “para 10 ou 11”. “Estou a apostar na renovação de todos os atletas. Para nós isso era uma mais valia, porque sento jogador do clube trata-se apenas de uma renovação, que ao nível de encargos financeiros é muito menor do que uma contratação”, conclui o dirigente, admitindo que “as coisas estão bem encaminhadas”.
José Almeida de saída da Sanjoanense
Depois de três aos ao serviço do clube alvinegro, terminou a ligação entre José Almeida e a Associação Desportiva Sanjoanense. Em comunicado, a secção de hóquei em patins esclarece que o atleta “está de partida”. “Foram três épocas recheadas de vitórias e muitos golos, mas que não reuniram as condições necessárias para prolongar o vínculo entre clube e atleta. Infelizmente os tempos extraordinários que vivemos obrigam-nos a tomar medidas extraordinárias que, em situações normais, não seriam tomadas. É nesse contexto que a saída do nosso 89 acontece”, esclarece a nota, onde consta ainda o agradecimento por “todo o profissionalismo” que demonstrou “como atleta e pessoa” ao longo dos três anos que representou o clube alvinegro, e o “amor que sentiu pelas cores da Sanjoanense”.