Bruno Sousa, da Shaolin Si, faz parte dos 12 atletas que integram a Seleção Nacional que participa no primeiro Campeonato Europeu de Wushu Online, que arrancou no passado dia 25 de maio e se prolonga até 5 de junho. Trata-se de uma competição promovida pela European Wushu-Kung Fu Federation (EWUF) que tem como objetivo permitir que os atletas mantenham alguma regularidade competitiva, num momento em que a pandemia levou ao cancelamento ou adiamento de praticamente todas as provas desportivas, longe das multidões e em espaços e locais controlados pelos participantes. “Como todas as provas presenciais transitaram para 2021 e como na modalidade há disciplinas coreográficas e de prestação individual, a EWUF decidiu avançar com esta competição online. Os atletas gravam a prestação e enviam para ser avaliada. Não há contactos, não há presenças, não há nada”, refere Augusto Pinto, presidente da Federação Portuguesa de Artes Marciais Chinesas (FPAMC), explicando que “foi necessário criar um novo regulamento” para a competição. “Foi definida uma área máxima para as exibições, que podem ser feitas no chão normal. Não é permitido o uso de tatami ou de praticáveis”, sublinha, esclarecendo que as regras adotadas visam “criar condições idênticas para todos os participantes”.

Augusto Pinto, que é também coordenador técnico da Shaolin Si, destaca o número elevado de atletas (12) que fazem parte da Seleção Nacional que vai representar Portugal nesta competição, onde se encontra inserido Bruno Sousa, atleta da coletividade sanjoanense. “Neste momento é um dos melhores atletas da seleção na modalidade”, frisa o dirigente, que se mostra confiante numa boa prestação da equipa nacional nesta prova inédita.

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