Desde que o PS assumiu as suas rédeas
A Assembleia de Freguesia (AF) de S. João da Madeira aprovou por unanimidade as contas e o relatório de atividades de 2019. Segundo Helena Couto, a junta conseguiu “ter receitas superiores às que tínhamos previsto”, o que permitiu um superavit de 94.444,96 euros. Ou seja, “o maior saldo orçamental desde que o PS está a governar a junta”.
A execução da receita situou-se nos 381.267,90 euros, o que representa uma percentagem de execução de 83,41%, enquanto a da despesa se situou nos 363.388,48 euros (79,49%). Para a presidente, “este rigor orçamental demonstra que a junta tem conseguido executar as suas iniciativas, estando cada vez mais próxima dos fregueses ‘fazendo mais com menos dinheiro’”. Para além disso, foi este mesmo rigor que “permitiu à junta dar uma resposta pronta e significativa perante a crise da Covid-19”.
E por falar em iniciativas, Helena Couto destacou algumas que foram desenvolvidas em 2019, nomeadamente o Encontro Internacional de Ilustração; Cadeira de Dentista; Cheque Veterinário; Orçamento Participativo de S. João da Madeira, organizado em parceria com a câmara municipal; programa de apoio social “A Junta Ajuda”; Passeio Anual Sénior e Passeio Cultural Sénior; entre outras.
“Junta gastou mais em comunicação e imagem do que no apoio a quem precisa”
De acordo com Jorge Duarte, do PSD/CDS-PP, “gastou-se demasiado em comunicação e imagem [cerca de 8.250 euros]”. Aliás, “a junta gastou mais em comunicação e imagem do que no apoio a quem precisa”, reforçou a ideia, convidando, de seguida, a própria junta “a fazer uma reflexão para melhor aproveitamento das receitas públicas”. Acontece que Helena Couto é de opinião que ainda “é preciso comunicar mais”.
Por sua vez, António Neves dos Santos (independente) defendeu que “se há muitas necessidades encobertas, se calhar, temos de ir mais ao encontro das pessoas”. “Penso que todos os colegas estariam disponíveis para deixar o castelo e ir até ao povoado”, referiu, indo ao encontro de uma proposta que a junta já tem no papel, mas que ainda não a implementou por causa da Covid-19, como explicou a presidente.