Durante a obra da Praça
Para além de ter “muitas reservas” quanto ao facto de, com a obra em curso, ser possível reanimar a Praça, Jorge Cortez também mostrou ter dúvidas relativamente a estarem asseguradas vias de acesso adequadas para peões e, sobretudo, para veículos de socorro em caso de incêndio ou de outra emergência “no centro da Praça”. Para o membro da Assembleia Municipal (AM) eleito pela CDU – Coligação Democrática Unitária, aquela zona da cidade “está um autêntico estaleiro”, sendo, na sua opinião, “preciso estabelecer um novo programa para as obras, porque o empreiteiro não o fez”.
“Aquilo que os técnicos me dizem é que as condições de acesso para socorro estão acauteladas”, afirmou Jorge Sequeira em resposta ao elemento da CDU. A propósito, o autarca ainda garantiu que “temos um técnico da câmara [permanentemente no local da obra] e uma técnica de segurança no trabalho” a acompanharem os trabalhos.
Rua 11 de Outubro foi encerrada por não haver “passeios para peões”
Já tinha dado que falar nas redes sociais no fim de semana e voltou a ser falado nesta sessão da AM realizada na segunda-feira. O encerramento da Rua 11 de outubro nos passados sábado e domingo, “quando os trabalhos [da empreitada do centro cívico] estão parados”, causou indignação, sobretudo, junto de proprietários de bares. E, por isso, Gonçalo Fernandes, deputado municipal da coligação PSD/CDS-PP, perguntou a Jorge Sequeira como justificava aquele fecho.
Segundo o edil, “a estrada foi encerrada porque não havia passeios para os peões circularem”. Aquela rua, “naquele momento [fim de semana], era um estaleiro onde não era possível a circulação conjunta de viaturas e peões”, reforçou a ideia.