Sanjoanense entre os compositores de projeto da Bienal de Cerveira

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Nuno Peixoto Pinho integra grupo de artistas como António Pinho Vargas e Victorino d´Almeida

O projeto artístico “De Casa para o Mundo” fará parte do programa da XXI Bienal de Cerveira que decorrerá de 1 de agosto a 31 de dezembro com o tema “Diversidade – Investigação. O Complexo Espaço da Comunicação pela Arte”.

A ideia de Manuel Novaes Cabral e Sobral Centeno, com a curadoria de Maria de Fátima Lambert, nasceu “com o intuito de criarmos juntos para estimular a criatividade no isolamento a que fomos obrigados na nossa atualidade”, explicou Nuno Peixoto Pinho, músico sanjoanense, ao labor.

Este projeto artístico conta com a participação de 45 artistas portugueses, 15 escritores e 15 artistas plásticos cujas obras vão ser acompanhadas de composições de 15 músicos.

Entre os autores estão Pedro Calapez, Albuquerque Mendes, Capicua ou Gonçalo M. Tavares e os compositores António Pinho Vargas, António Victorino d´Almeida, Ana Seara, Pedro Pinto Figueiredo, Sara Carvalho, Nuno Peixoto Pinho, Jaime Reis, Ângela Ponte, Inês Badalo, Carlos Marecos, Francisco Monteiro, Carlos Caires, Sérgio Azevedo, Isabel Pires e Luís Solnado.

O compositor sanjoanense vai estrear-se na Bienal de Cerveira com uma peça para guitarra que nasce inspirada no poema de Bernardo Pinto de Almeidae na obra plástica de António Olaio.

“Estamos a falar de um resultado artístico em que os criadores não se encontraram, mas que comunicaram exclusivamente através da sua arte”, revelou Nuno Peixoto Pinho sobre esta “exposição imprevista” em que se associam a arte da escrita, da imagem e, por último, do som.

Ao nível da interpretação, o compositor sanjoanense vai contar com a colaboração do jovem guitarrista Joaquim Santos Simões, ex-aluno e amigo, que considera ser “um dos jovens músicos mais promissores do nosso país”.

Ao longo da conversa com o labor, Nuno Peixoto Pinho não escondeu a felicidade de pertencer a “este grupo de artistas” e de participar na “Bienal mais antiga de Portugal”, “uma montra para a promoção da arte contemporânea com notoriedade nacional e internacional que, no ano passado, alcançou os 50 mil visitantes”.

Por tudo isto, as expectativas são “bastante elevadas e pretendo que a minha arte esteja à altura de tamanho desafio”, confessou o compositor sanjoanense ao labor.

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