Comprada com um subsídio do INEM e o restante valor suportado pela associação
Os Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira vão ter uma nova ambulância de socorro em setembro. Uma aquisição que só é possível graças ao subsídio de 50 mil euros do INEM, sendo o restante valor, cerca de 15 mil euros, suportado pela Associação Humanitária dos Bombeiros sanjoanense, confirmou o seu presidente Carlos Coelho, à margem da última assembleia-geral, realizada a 29 de junho, no quartel sede, ao labor.
Relembramos que os bombeiros compraram duas ambulâncias em 2019 que substituíram outras com muitos quilómetros e em fim de vida.Uma delas através do Orçamento Participativo Municipal depois da proposta para a compra de uma ambulância para os bombeiros no valor de 69.998,16 euros, apresentada pela Associação Humanitária, ter vencido a edição de 2018. O custo da outra ambulância, com o mesmo valor, foi suportada em 50 mil euros pelo orçamento do Município e os restantes 19.998,16 por doações angariadas junto de amigos dos bombeiros e por alguns fundos próprios da Associação Humanitária.
28 novos EPI´s chegam ainda este ano para substituir outros em avançado estado de desgaste
Para além da nova ambulância de socorro, os bombeiros também vão comprar 28 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para fogos urbanos e industriais com o objetivo de substituir tantos outros que se encontram em avançado estado de desgaste. Para suportar este investimento que ronda os 40 mil euros e que deve chegar sem setembro ou outubro a S. João da Madeira, “pedimos um subsídio – se não for todo, pelo menos uma parte – à câmara municipal”, revelou Carlos Coelho.
Associação Humanitária dos Bombeiros
Contas aprovadas por unanimidade
A Associação Humanitária do Bombeiros Voluntários de S. João da Madeira terminou o exercício financeiro de 2019 com um resultado negativo de 24.205,18 euros. “Não é o resultado que mais gostaríamos de apresentar, mas é um resultado que nos agrada”, afirmou Carlos Coelho, assegurando que “todos custos e investimentos no período foram devidamente analisados e ponderados pela direção”.
O presidente da associação realça ainda dois pontos sobre o exercício financeiro de 2019: “pela primeira vez, ao fim de algumas dezenas de anos, o passivo da associação humanitária desceu abaixo dos 100 mil euros, montante esse que já inclui os valores a pagar por férias e subsídio de férias” e “à mesma data o ativo, depois de feitas as depreciações fixa-se em 3.017.050,72 euros e o capital próprio nos 2.928.033,22 euros”. Tudo “isto depois de amortizações feitas nos três últimos três exercícios no total de 516.368,37 euros. Muito embora o resultado final seja negativo, temos todos de estar muito satisfeitos com o trabalho realizado”, concluiu Carlos Coelho.
O relatório de atividades e contas de gerência de 2019 da associação dos bombeiros sanjoanenses foi aprovado por unanimidade.
Neste momento a direção da associação está “muito preocupada” com os efeitos da pandemia da Covid-19 que tem, por um lado, levado à diminuição “drástica” da receita devido à diminuição ou suspensão de determinados serviços prestados pelos bombeiros e, por outro, e ao aumento “considerável” das despesas em cuidados de segurança e higiene, adiantou Carlos Coelho ao labor.