Depois das contas terem sido apresentadas e aprovadas na reunião de câmara e na Assembleia Municipal, a coligação PSD/CDS-PP deu uma conferência de impresa sobre este mesmo assunto, esta terça-feira, na Taberna do Zé.
Para este dois partidos da oposição as “marcas” do executivo socialista são corrigir orçamentos em baixa, como aconteceu em 2018 e 2019, e a baixa execução de fundos comunitários. Já as suas marcas enquanto estiveram no poder foram mais investimento, menos impostos e baixar a dívida, indicou a Coligação PSD/CDS-PP.
Apesar das contas estarem “certas”, a câmara municipal “herdou uma saúde financeira” com a qual “podia ir mais longe”, considerou Susana Lamas, presidente do PSD.
Por sua vez, Ricardo Mota, líder do CDS-PP, assumiu ser um “sanjoanense habituado a que a cidade avance a um ritmo alucinante”, mas “parece que abrandámos e estagnámos”.
Já Paulo Cavaleiro, vereador da Coligação PSD/CDS-PP, entre os investimentos que continuam por concretizar, como os novos campos de ténis e a ampliação do Parque Urbano do Rio Ul, realçou o início tardio da obra da Praça Luís Ribeiro, bem como a questão do estacionamento, nomeadamente a concessão de um parque de estacionamento entre as ruas Padre Oliveira e Júlio Dinis cujo concurso vai ser lançado ainda este ano, segundo avançou o presidente da câmara, Jorge Sequeira, na edição anterior do labor.
A coligação PSD/CDS-PP, que apresentou um conjunto de medidas que pretendiam minimizar o impacto da Covid-19 no quotidiano dos sanjoanenses, também é da opinião que a câmara “tinha condições para apoiar mais” as famílias e as empresas, disse Paulo Cavaleiro.
Mais informação sobre o debate do Relatório de Contas de 2019 pode ser encontrada nos textos “Câmara aprova contas de 2019” e “Contas de 2019 votadas apenas pelo PS e pela coligação PSD/CDS-PP” publicados nas duas últimas edições em papel e disponíveis no site do labor (https://labor.pt/).