Para além de ceder parcela de terreno
Já está aprovada, por parte do Município, a cedência do direito de superfície de um terreno para ampliação do edifício da ACAIS – Associação do Centro de Apoio aos Idosos Sanjoanenses localizado junto ao Centro de Saúde de S. João da Madeira. Segundo o presidente da câmara municipal (CM), “falta tão somente fazer a escritura”.
Para além disso, e como adiantou Jorge Sequeira na sessão da Assembleia Municipal (AM) da passada segunda-feira, “também já foi afirmado o compromisso político de, à semelhança do que tem sido feito com outras instituições, atribuir uma comparticipação financeira para a construção do próprio edificado”. Apoio que, como deixou claro o autarca, “será analisado em função do projeto, das comparticipações e dos custos que isso venha a ter”.
“Nós fazemos uma avaliação profundamente positiva do trabalho social que a ACAIS faz” nas suas valências de centro de dia e apoio domiciliário (AP), disse ainda, destacando o AP por permitir que “muitas pessoas estejam em suas casas, que não sejam institucionalizadas”.
“Urge expandir as instalações existentes”
Jorge Sequeira respondia assim a Manuel Luís Almeida que aproveitou o ponto da “apreciação da informação escrita do presidente” para fazer saber que “todos vocês [maioria e oposição que compõem o executivo] merecem um aplauso”. Na Casa da Criatividade e minutos antes da intervenção do edil, este membro da AM havia se dirigido ao púlpito para falar não só em nome da coligação PSD/CDS-PP, pela qual foi eleito, mas também enquanto elemento da atual direção da ACAIS.
“Nem sempre a oposição critica ou discorda das medidas tomadas por quem exerce o poder”, o que era o caso. “Estamos regozijados com os acordos entre a câmara e a ACAIS e a câmara e a Universidade Sénior”, uma vez que, “de uma assentada, o executivo resolveu vários assuntos”, afirmou, acrescentando que “no que à ACAIS diz respeito sentimo-nos gratos”.
Para Manuel Luís Almeida, “urge expandir as instalações existentes, porque a ACAIS tem 50 utentes no centro de dia e 89 em apoio domiciliário”. Em seu entender, “os utentes precisam [pois] de espaço” e a instituição precisa da edilidade. “O projeto está em andamento; faremos as candidaturas possíveis”, mas também “precisamos do apoio da autarquia”, defendeu.
Recorde-se que, para além do terreno, a CM cedeu instalações, na Praça da República, à ACAIS para a sua valência do Protocolo de Rendimento Social de Inserção (RSI), que até então funcionava num imóvel na Rua Alão de Morais, nas imediações da Esquadra da PSP, como o labor noticiou em edições anteriores.
Ainda em relação ao novo espaço da ACAIS, importa salientar que foi preparado de forma a que o serviço de RSI possa dispor de uma área administrativa e uma área técnica, bem como de uma outra, desta feita, de atendimento às 89 famílias que são acompanhadas atualmente.