“Diário de Fernão de Magalhães: o homem que tudo viu e andou”, de José Manuel Nuñez de la Fuente 

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No quinto centenário do início da primeira viagem de circum-navegação do globo terrestre por Fernão de Magalhães, este emergiu entre a Idade Média e o Renascimento como um novo Prometeu que soube vencer as reticências e reservas de uma mentalidade ainda receosa de lograr atingir objetivos nunca antes alcançados.

As páginas que dão corpo a este diário não são as habituais de um livro de história ou de uma biografia convencional, mas foram extraídas diretamente das vivências que o ilustre navegador nos descreve na primeira pessoa, desde a sua chegada a Sevilha em 20 de outubro de 1517 até à sua morte em Mactán, nas Filipinas, em 27 de abril de 1521.

“Entre todas as figuras e todas as rotas, a minha admiração vira-se para os feitos do homem que, no meu sentir, alcançou o mais extraordinário na história das descobertas geográficas: Fernão de Magalhães. A sua navegação é talvez a maior odisseia na História da Humanidade”, diz o escritor.

“Neste livro – prossegue – tentei reproduzir o que deve ter sido o perdido diário de bordo de Magalhães, baseado em documentação fidedigna e escrito numa linguagem do século XVI adaptada à atualidade. A história trágica de um herói que conhece um final funesto, que foge do destino até alcançar a morte, um novo Moisés a quem não é permitido alcançar a Terra Prometida das Especiarias”.

 

“Os meninos que enganavam os nazis”, de Joseph Joffo

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“Os meninos que enganavam os nazis” retrata a luta pela sobrevivência contada por um menino judeu na França ocupada pelos nazis. Uma história verídica. Em 1941, Paris é uma cidade ocupada pelos exércitos nazis. O poder de Hitler controla a França; as perseguições e o medo pairam por todo o país. Joffo, um respeitado barbeiro judeu, decide dispersar a sua família de forma a evitar o destino cruel que os espera a todos.

Depois da fuga dos filhos mais velhos, perante o perigo sempre à espreita, Joseph, de apenas 10 anos, e Maurice, de 12, deixam também a capital, entregues a si próprios, para tentarem escapar à brutalidade e à morte. Uma impressionante história autobiográfica, narrada pelo irmão mais novo, cuja espontaneidade, ternura e humor comprovam o triunfo da amizade, da generosidade, do espírito de entreajuda.

Nota: ambos os livros estão disponíveis na Biblioteca Municipal Dr. Renato Araújo

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